segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Aprenda a lidar melhor com seus medos!


medo pode ser definido como uma sensação ruim, como quando alguém está apreensivo por fazer alguma coisa. O medo faz as pessoas ficarem vulneráveis e sugestionáveis, geralmente fazendo com que elas padeçam antecipadamente, sofrendo pelo futuro. Para não falar do medo do desconhecido, do que está fora do controle, do amanhã.


O medo é um sentimento deixa nosso cérebro em estado de alerta, provocando descarga de adrenalina. Por isso sentimos taquicardia, palpitação, tremor, sudorese e outros sintomas. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse, preparando o indivíduo para lutar ou fugir.

Por isso enfrente o medo. Se você permitir que ele se aproxime demais, ele te abraça, te aprisiona e te paralisa, limitando a sua vida e te incapacitando de seguir os seus próprios passos. Se o medo te dominar, você não vai à luta, acha que vai fracassar.
O grande antídoto do medo é a confrontação, o enfrentamento. O medo é como um feitiço. Enfrente seus medos e você descobrirá que eles são meras sombras, que eles não existem.
Aquilo que sentimos antes do medo é conhecido por ansiedade. Na ansiedade, o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.

O medo pode se transformar em doenças, passando a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. Pode desencadear ataques de pânico, que precisam de tratamento para não evoluir para uma síndrome completa. O medo também pode deflagrar quadros depressivos que, de igual modo, merecem atenção especializada.

Enfrente seus medos e você descobrirá que eles são meras sombras, que eles não existem. 

Com todos os assaltos, desastres naturais, homicídios e violência que vemos nas ruas todos os dias, os casos de transtorno de estresse pós-traumático ou fobia aumentam muito. O medo se espalhou por nossa cidade, e por isso mesmo precisamos praticar técnicas de enfrentamento do medo.

Uma técnica muito utilizada para tratar o medo se chama dessensibilização sistemática. Com ela, você constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, vai sendo encorajado a enfrentar esse medo. Ao fazer isso, você passa, gradativamente, por um processo de reaprendizagem, aliviando a sensação que anteriormente gerava uma resposta de alerta no organismo.

No pânico, a situação pode ser um pouco mais complicada, pois não existe uma situação particular ou objeto que causem do pânico. Se uma pessoa tem crise de pânico no metrô, por exemplo, ela não vai mais querer andar de metrô, com medo de que tudo se repita. Esse medo é a ansiedade antecipatória e com o tempo ele se estende para outras situações, como ficar em casa só, sair de casa, dirigir, locais com muita gente, entre outros.

A exposição a estímulos internos destina-se a tratar as pessoas que tenham pânico, associado ou não a agorafobia (medo de sair de casa, passar mal e não ter socorro).

O ponto de vista racional
Imagine que você tenha um episódio de pânico. Você pode estar tendo ataques de pânico diariamente ou vários por semana. Alguns dos sintomas do pânico:

- Taquicardia
- Falta de ar
- Boca seca
- Tontura
- Formigamento
- Sudorese
- Opressão no peito
- Ondas de calor
- Tremor
- Estranheza
- Medo

Pois bem, a ideia da exposição a estímulos internos é basicamente decompor um ataque de pânico em vários módulos, cada um deles com um ou dois sintomas que serão experimentados com uma intensidade bem menor, como se fosse um mini-pânico. Vou propor um exercício que é o seguinte:

- balançar a cabeça de um lado para o outro, rapidamente, com o objetivo de produzir tontura.

Se você fizer o exercício, provavelmente terá um ataque de pânico constituído de tontura e medo.
Agora, observe os sintomas desse ataque e compare com os sintomas do primeiro quadro.

Não se esqueça que a tontura e o medo serão ainda menores no miniataque provocado pelo exercício. Não fica mais fácil?

É possível que você queira me perguntar: "Por que tenho que sentir essas coisas se o que mais desejo é me livrar delas?" Vou te responder dizendo que para se livrar do medo você vai ter que senti-lo, ainda que de uma forma mais leve ou atenuada. Assim, ocorrerá o que chamamos de HABITUAÇÃO.

Assim, os exercícios de exposição podem ser vistos como doses de vacina contra o pânico, levando você a se habituar com os sintomas. Você até poderá senti-los, mas não terão mais a característica de terror do pânico.

Nota: Texto extraído da internet.

Sugestão de Artigos

Caros amigos, 

Fique à vontade para sugerir temas para serem divulgados no blog.

Ficarei bem feliz com a sua sugestão, espero poder atendê-lo da melhor forma e obrigado por fazer parte deste espaço.


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Psicóloga e Psicopedagoga
Juntos é melhor!

                                                         

Dicas para melhorar tua Empresa!


Infelizmente, muitas empresas ainda têm uma visão equivocada a respeito das atribuições do departamento de Recursos Humanos (RH). Basicamente, elas destinam ao setor atividades meramente burocráticas, como o controle de folgas, horários, registro de colaboradores, entre outras questões. Acontece que, hoje, esse tipo de atividade é cada vez mais valorizada.

As empresas percebem, a cada dia, que o RH é um setor estratégico, que pode ajudar a empresa a se tornar resiliente no mercado. 

Ações motivacionais, critérios de avaliação de resultados diferenciados, retenção de talentos, planos de carreira bem estruturados. Enfim, são inúmeras as atividades desenvolvidas pelo departamento, e ignorá-las pode ser um grande erro.
É claro que, para que todas as ações gerem o efeito esperado, é preciso que a empresa desenvolva uma boa gestão na área. Para ajudá-lo, resolvemos trazer, a seguir, uma lista com 4 dicas de como melhorar a gestão de recursos humanos do seu negócio. Confira!

1 – Defina metas e objetivos claros para a gestão de recursos humanos
Qualquer gestão de qualidade começa com um bom direcionamento. Por isso, é muito importante definir metas e objetivos claros para o setor de RH.
Para efeito de diferenciação, metas são destinadas para curto prazo, e são mais específicas e quantitativas, como, por exemplo, conseguir melhorar o nível de satisfação dos colaboradores de 6 para 7 em uma escala interna, por exemplo. Já os objetivos são mais abrangentes e direcionados em longo prazo, como a busca para se tornar uma empresa reconhecida pela satisfação dos colaboradores.

2 – Realize feedbacks assertivos
O RH assume um papel central na orientação dos colaboradores, não importando o cargo ocupado ou o nível hierárquico (operacional, tático ou estratégico). Por isso, o gestor de RH deve sempre fornecer o seu ponto de vista de maneira assertiva, de modo a guiar todos para o caminho certo.
Para que isso seja possível, é claro, você deve definir com clareza quais são os erros cometidos para que, então, possa esclarecer a melhor maneira de operar. Além disso, o próprio setor deve estar aberto para sugestões, opiniões, enfim, manter uma relação de transparência e proximidade para que os funcionários se sintam confortáveis.

3 – Invista nas pesquisas de clima organizacional
Apontar o caminho a ser seguido e orientar os colaboradores são funções importantes, como vimos anteriormente. Mas isso só é possível se o gestor tiver informações relevantes para tomar decisões corretas. Por isso, na área de RH, é fundamental que as pesquisas de clima organizacional sejam realizadas periodicamente.
Hoje, existem uma série de métodos que podem ser utilizados, como as pesquisas 360 graus, onde todos os colaboradores se avaliam entre si, as pesquisas top-down, em que os gestores avaliam os subordinados, e até as pesquisas por competências, em que são avaliadas as competências pessoais e técnicas dos colaboradores de maneira isolada.

4 – Alinhe o setor ao nível estratégico
Não, o RH não pode ser encarado como um setor burocrático, de nível operacional. Também não pode se restringir ao nível tático, afinal, o seu trabalho envolve a empresa como um todo. O lugar do RH é junto à gestão da empresa, estimulando o amadurecimento dos administradoresreforçando a cultura organizacional, e melhorando o clima interno – atividades que, é claro, geram impactos diretos na lucratividade e na sobrevivência do negócio no mercado.
É preciso, portanto, superar de uma vez por todas que o setor deve apenas contratar, controlar e demitir funcionários, e passar a investir cada vez mais nesse tipo de reforço. Assim, é possível que a sua empresa consiga, de fato, se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

Nota: Texto extraído da internet. 


A Alzheimerização!


Quem nunca ouviu falar em Alzheimer?

Num intervalo curto de tempo, Alzheimer deixou a condição de doença desconhecida para ser a patologia mais temida entre a população que se aproxima dos 60 anos, a frente inclusive do câncer. São doenças cada vez mais prevalentes nos nossos dias, causando um impacto gigantesco na vida dos seus portadores e cuidadores.

Claro que estarmos falando e ouvindo mais de demências, como Alzheimer, é muito importante, pois informação é a principal estratégia no auto-cuidado e para cuidarmos melhor.

A Alzheimerização

Mas hoje quero falar de um fenômeno que ainda é pouco discutido, a Alzheimerização.

Sim, nome bem esquisito, mas vou explicar: Com o crescimento da procura por atendimento médico devido às queixas de esquecimentos, nem sempre os pacientes recebem a melhor avaliação. Isto pode acontecer por falta de tempo na consulta, dificuldade no acesso a exames laboratoriais e de imagem, ou treinamento inadequado do profissional para realização do diagnóstico. Consequentemente, muitos pacientes acabam recebendo, de maneira errônea, o diagnóstico de Alzheimer.

E isto é muito preocupante! O diagnóstico de qualquer doença traz consigo uma série de temores ao indivíduo e ao familiar, e é capaz de transformar a rotina e os planos de qualquer pessoa. E em se tratando de Alzheimer, trata-se de uma doença ainda incurável, em que as medicações disponíveis trazem uma melhora apenas sintomática.
Alzheimer é uma forma de demência, a mais comum, responsável por 60 a 70% dos casos.
Alzheimer é um tipo de demência (pois existem várias).
Então existe uma diferença entre demência e Alzheimer. Pra que não haja dúvida, faremos uma analogia com as flores. Na família das flores há várias espécies, como margarida, jasmim, rosas e muitas outras, certo? Da mesma maneira, na família das demências há vários tipos, como Alzheimer, demência vascular, demência fronto-temporal, demência por corpos de Lewy, dentre outras centenas. Agora voltando à comparação das flores, sabe aquele inseto que se camufla, cujas asas e membros são idênticos a uma folha ou flor, e assim se confundem com elas? Então, com as demências temos algo semelhante. Existem uma série de problemas ou doenças que se parecem muito com alguma demência, mas não são.

Exemplo: a depressão em idosos pode ocasionar um prejuízo acentuado de memória, até mais significativo do que queixas relacionadas ao humor. Isto também ocorre com deficiência grave de algumas vitaminas, como a vitamina B12, uma preocupação em quem segue dieta vegetariana ou quem já realizou cirurgia de redução do estômago. Ansiedade, cansaço, insônia, efeito de medicamentos sedativos também são problemas facilmente confundidos com Alzheimer. Descobrir o tipo de demência não é algo simples. Percebe-se, então, que descobrir a causa de qualquer demência não é algo simples. Dificilmente este diagnóstico é feito em uma única consulta, principalmente se a pessoa em questão tiver uma alta escolaridade, for mais jovem ou estiver no início dos seus sintomas.

Alertas para a Doença de Alzheimer

O médico que avalia seu cliente com queixas cognitivas, seja o geriatra, psiquiatra ou neurologista, precisa ouvir tanto o paciente quanto o familiar, e de preferência, individualmente. A história pessoal e familiar dessa pessoa tem que ser muito bem explorada. Pois é o recurso mais importante no diagnóstico. Depois da história, é fundamental uma avaliação das funções cognitivas. É o momento de checar realmente a gravidade. E quais domínios cognitivos estão mais afetados, como memória, atenção, linguagem, orientação, capacidade de resolver problemas, etc.
Diria que é a “prova dos 9”. Quanto mais dúvida sobre a causa da demência, mais ampla deve ser essa testagem, que chamamos de avaliação neuropsicológica, geralmente realizada por psicólogos que se especializam em neuropsicologia.

Exames
Os exames são sempre complementares, mas são essenciais. Em se tratando de problemas cognitivos, os exames laboratoriais podem apontar uma deficiência de vitamina B12, uma alteração na função da glândula tireóide, e até uma sífilis com complicação neurológica, cada uma delas com uma abordagem diferenciada.
Os exames de imagem, principalmente a ressonância magnética, são fundamentais. Tumores cerebrais, demência vascular, demência fronto-temporal e hidrocefalia de pressão normal, são possíveis diagnósticos, com características distintas e tratamentos também.

Fique atento!

A Alzheimerização também é vista nas prescrições. Temos recebido cada vez pacientes fazendo uso de medicamentos indicados para demências tipo Alzheimer, porém sem critérios claros. São indivíduos portadores de depressão, estresse, ou com alterações leves nas funções cognitivas, fazendo uso de drogas que somente estão aprovadas para o diagnóstico de demência, nas suas fases leve, moderada e grave.
Os estudos clínicos atualmente disponíveis para Alzheimer apontam que essas drogas já foram testadas em fases pré-demenciais (chamamos de Transtorno Cognitivo Leve), porém não foram bem-sucedidas em melhorar sintomas ou prevenir a instalação da demência. Por último, são drogas que podem provocar efeitos adversos, como náuseas, redução do apetite, sonolência, insônia e agitação.

Texto extraído da internet. 


Alcoolismo é suas consequências!


Ele é um dos problemas mais graves de saúde pública e, no entanto, poucos ainda associam o hábito de beber a uma doença. Por ser uma substância lícita, em que a fronteira entre o aceitável e o excesso às vezes é tênue, acaba facilitando a travessia da fronteira entre hábito e vício. E com conseqüências perigosíssimas para a saúde. Para piorar, justamente por não ser ilegal, muitas vezes o problema começa em casa. E com o aval dos pais, no caso dos menores. 

O alcoolismo não é uma coisa só: o excesso pode  vir de um momento de abuso, em que a pessoa bebe demais, mas não constantemente, ou podem aparecer naqueles que

tomam um pouco além da conta, sem ficar completamente bêbados -- mas dependem de alguns goles todos os dias, religiosamente. Só um médico pode fazer o diagnóstico com precisão. As complicações vão desde a embriaguez, que é uma intoxicação capaz de gerar alterações motoras, na fala e até coma, até o delirium tremens, um estado de confusão mental, alucinações e convulsões se não bebe.

Se você bebe todo dia ou bebe muito de uma vez só, tem hábitos perigosos e pouco saudáveis, pode estar abusando do consumo de álcool. O abuso do álcool acontece quando uma pessoa continua a beber em grandes quantidades mesmo quando este tipo de comportamento traz problemas para sua vida.

A pessoa fica bêbada aos fins de semana ou então não consegue deixar de beber um único dia sequer ainda que não chegue a ficar bêbada. Discussões em casa sobre bebida, problemas no trabalho e com a lei (como ser preso por estar dirigindo bêbado) são sinais de abuso do álcool. Com o passar do tempo, problemas de saúde como pressão alta, danos no fígado e no aparelho digestivo começam a aparecer.

Profissionais da área de saúde fazem uma distinção clínica entre quem tem problemas com bebidas (abuso do álcool) e quem é viciado (dependência do álcool).

Ao contrário do que acontece na dependência, o abuso não envolve sintomas de abstinência, nem o aumento da tolerância ao álcool nem o fato de as pessoas se sentirem obrigadas a beber. Esses são problemas enfrentados por quem é dependente do álcool, ou seja, alcoólatra. Mas se quem apenas abusa do consumo de bebidas continuar com este comportamento por algum tempo, pode atingir o estágio de dependência e também se tornar um alcoólatra. A dependência, também chamada de alcoolismo, acontece quando a pessoa precisa física e emocionalmente de bebidas alcoólicas para se sentir bem e relaxada.

Alcoólatras não conseguem parar de beber ou controlar a quantidade que bebem, mesmo que queiram fazer isso. Muitos bebem escondidos ou mentem sobre a quantidade que bebem. O álcool passa a controlar suas vidas. Com o passar do tempo, a tolerância à bebida aumenta e é preciso beber cada vez mais para sentir os efeitos do álcool. 

O consumo excessivo de álcool além de levar à dependência causa problemas de saúde como doenças do coração, pressão alta, infarto, doença no fígado, cálculo biliar, pancreatite e certos tipos de câncer.

Nota: Texto extraído da internet

domingo, 16 de setembro de 2018

Resiliência!



Re-si-li-ên-cia ..... 

A palavra tem sonoridade estranha e significado pouco conhecido, mas pode fazer a diferença na sua vida. 
O conceito vem da física: é a propriedade que alguns materiais apresentam de voltar ao normal depois de submetidos à máxima tensão. As fibras de um tapete de náilon são o exemplo simplificado dessa ação - elas recuperam a forma assim que acabam de ser pisadas e amassadas. 
A psicologia tomou emprestada essa imagem para explicar a capacidade das pessoas de lidar com desafios, com problemas, superá-los e até de se deixar transformar pelas adversidades, pelo “fogo”, que pode fazer estourar e florescer a força interna que reside em cada pessoa. 

Detalhando melhor, o resiliente não se abate facilmente, não culpa os outros pelos seus fracassos e tem um humor invejável. Para completar o leque de requintes, ele age com ética e dispõe de uma energia espantosa para trabalhar. Perfil de herói? Parece. Mas essa qualidade é encontrada em gente de carne e osso. Segundo Haim Grunspun, professor de psicopatologia da PUC-SP, um terço da população do mundo tem traços de resiliência.

Os especialistas em comportamento começaram a estudar o tema, lembra Grunspun, quando se colocaram diante da interrogação: por que - em comunidades atingidas por enchentes, terremotos, perseguições raciais, violência e guerras - algumas pessoas se saem bem e outras não? 

Chamava a atenção um detalhe: aquelas que venciam um obstáculo se mostravam “vacinadas” para enfrentar o próximo. Que fenômeno seria esse? Até os anos 90, os estudiosos defendiam que a habilidade para administrar conflitos era inata, como um dom. A partir daí, comprovaram que o homem pode, sim, desenvolver a capacidade de se recuperar e de crescer em meio a sucessivos problemas. E é possível desenvolver resiliência na vida adulta? 

A velocista Ádria Rocha, 29 anos, a maior estrela do universo das paraolimpíadas, com uma coleção de medalhas de ouro e prata, pode ser um bom modelo para você se inspirar. Ela garante que se torna mais resistente a cada dia. Filha de um pedreiro e de uma costureira, Ádria e outros três irmãos, entre nove, têm retinose pigmentar, doença que atinge a retina e pode levar à cegueira. Mineira de Nanuque, a atleta conta que enxergava minimamente e que amargou a discriminação de professores e de colegas por causa da dificuldade de aprender. Superou o drama ao encontrar sua expressão no esporte. Já havia se destacado nas Paraolimpíadas de Seul, quando, aos 15 anos, se deparou com uma gravidez precoce. Casou e abandonou as pistas por exigência do marido. Aos 18 anos, mais problemas: ficou completamente cega. A nova realidade fez com que Ádria juntasse forças para se separar e voltar aos treinos. Sem patrocínio, sustentava a filha, Bárbara, vendendo bilhetes de loteria nas ruas de Belo Horizonte. Títulos e medalhas vieram um atrás do outro, até conquistar o primeiro lugar no ranking mundial. Ela detém o recorde de 12 minutos e 34 segundos nos 100 metros rasos, obtido em 2000, em Sydney. “Se ficasse choramingando, usando como desculpa a falta de dinheiro, de visão e de marido, com certeza não chegaria a lugar algum”, diz. Quem ouve a história de Ádria imagina que seja a mulher-maravilha. Não é. Ela desmoronou no ano passado, ao sofrer uma contusão no joelho e uma cirurgia. “Tive medo de não conseguir mais correr”, revela. 

Para essas pessoas especiais, porém, um empurrão basta. No caso da atleta, veio da fisioterapeuta Vanda Sampaio. “Ela me acompanhou nos exercícios e me ajudou a recuperar a autoconfiança.” Uma das principais especialistas em resiliência, a psicóloga Cenise Monte Vicente explica que, para desenvolver essa capacidade, nós precisamos encontrar apoio - mesmo que pequeno - e sentir que alguém acredita em nós. 
O fatalismo e a vitimação passam longe dos resilientes. 
Nunca pensam: “Tudo é difícil”, “Não consigo mudar de rumo” ou “Ninguém faz nada por mim”. Pelo contrário, arregaçam as mangas para reverter a situação indesejável. E têm metas bem definidas - nada de grandes devaneios, como enriquecer, ficar famoso... Plano, para eles, é algo concreto, acessível e realizável em curto prazo.

ALGUMAS DICAS DOS RESILIENTES PARA QUE VOCÊ TAMBÉM SE TORNE UM:
  • Os projetos dos resilientes vêm acompanhados de imagens. Quem não consegue se projetar no futuro dificilmente realiza seus desejos.
  • Dê um tempo para pesar prós e contras. Assim, a ansiedade diminui.
  • Nutra-se das pequenas vitórias que você conquistou, mas que acabou minimizando.
  •  Inspire-se nos ídolos que superaram problemas.
  • Trabalhando os recursos pessoais, o lado saudável, você se fortalece muito mais do que se ficar enfatizando as suas deficiências e os seus conflitos.
  • Num momento de crise, formule uma explicação para o que está ocorrendo: analise as circunstâncias, a sequencia dos fatos e as razões. Tente entender os seus sentimentos em relação a tudo isso.
  • Pense no que vai fazer quando sair da crise. Fica mais fácil suportar a dor ao se imaginar no futuro. O tempo que rege o resiliente é o presente.
  • Comece, agora, a mudar a situação indesejada: estude, trabalhe, seja livre.
  • Não pense só em você, mas nos que vão se beneficiar da sua conquista ou tomar sua história como exemplo.
E NUNCA SE ESQUEÇA: A melhor saída é sempre aquela que você encontra!

Texto extraído da Internet. 

Você quer ser como a pipoca ou o piruá?

Texto de Rubem Alves:

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança uma situação que nunca imaginamos: a dor. 

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. 

Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. E, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: 

BUM! 

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. 

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva; não vão dar alegria para ninguém. Temos que sonhar, correr atrás dos nossos objetivos. Idealizar os nossos sonhos, não ter medo de mudanças. Agora escolha: 

Você quer ser como a pipoca ou o piruá?  

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Memória e Atenção



Os exercícios para memória são muito úteis para quem quer manter o cérebro ativo e eficaz. Estes servem para aumentar a capacidade de armazenar as informações e incluem:


·         Fazer sudoku, caça palavras, dominó ou palavras cruzadas;
·         Montar um quebra-cabeças;
·         Ler um livro ou assistir um filme e depois contar para alguém;
·         Fazer uma lista de compras, mas evitar utilizá-la durante as compras;
·         Tomar banho de olhos fechados e tentar lembrar o local das coisas;
·         Fazer atividades estimulantes, como teatro ou dança;
·         Fazer um curso numa área de interesse, como pintura ou línguas.
           Jogo das diferenças;

Além disso, para aumentar o efeito dos exercícios os indivíduos, deve-se comer alimentos ricos em magnésio, vitamina E e ômega 3, como peixe, nozes, suco de laranja ou banana.


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Dia mais que especial!


Esta data celebra o profissional da área da saúde responsável por estudar e orientar o comportamento humano, lidando com os sentimentos, traumas e crises das pessoas.
Para exercer a função de psicólogo, o profissional deve ter concluído o curso de ensino superior em psicologia numa instituição de ensino atestada pelo Ministério da Educação e Cultura.
Mensagem para o Dia do Psicólogo
Responsável por “ler nossos pensamentos” e auxiliar a compreender a “confusão” da mente humana… Obrigado pelo seu indispensável trabalho! Feliz Dia do Psicólogo!
A função dos psicólogos é de extrema importância e de grande responsabilidade. Pelo complexo trabalho que desempenham, temos que reverenciar a dedicação e o compromisso demonstrado pelo nosso corpo de profissionais desta área. Feliz Dia do Psicólogo!
Parabéns, Psicólogo! Você conhece como ninguém o nosso mundo pessoal e existencial! Obrigado pela sua dedicação!
Origem do Dia do Psicólogo
No Brasil, o Dia do Psicólogo é comemorado em 27 de agosto em homenagem a data da regulamentação desta profissão no país, através do Decreto de Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1964.
Nota: Texto extraído da internet. 




Porque saber ouvir é um dom!







Saiba onde encontrar atendimento psicológico grátis em São Paulo:


Na maioria dos locais, é preciso fazer um cadastro antes e aguardar ser chamado.

O valor de uma consulta psicológica pode variar muito de acordo com a terapia e profissional escolhido, muitas vezes, não sendo acessível para todos. No entanto, o que nem todo mundo sabe é que muitas universidades, centros de estudo e projetos voluntários oferecem tratamento psicológico grátis.

Catraca Livre levantou alguns desses serviços atualmente disponíveis na cidade de São Paulo. Em alguns locais, o interessado passa por triagem e aguarda ser chamado na fila de espera. Em outros, basta agendar o atendimento. Nem sempre há vagas imediatas, por isso é importante entrar em contato antes e se informar.
São diferentes modalidades de atendimento psicológico, como psicoterapia breve, consultas terapêuticas, orientação a pais, atendimento a dependentes químicos, entre outras.
Confira a lista:

Clínica Aberta de Psicanálise na Casa do Povo
Rua Três Rios, 252
Atendimentos aos sábados às 11h, 12h, 13h e 14h, por ordem de chegada
Não existe triagem, cadastro ou hora marcada. Uma folha é afixada no saguão, basta colocar o nome em um dos horários disponíveis e aguardar a chamada.

Instituto de Psicologia da USP
Endereço: Av. Prof Mello Moraes, 1721 -Bloco D – Cidade Universitária
(11) 3091-8248 / 8223
clinica@usp.br
As vagas para triagens são abertas de acordo com a disponibilidade da Clínica, que varia nos diferentes períodos do ano.

Clínica Social Casa 1
Rua Condessa de São Joaquim, 277 – Bela Vista
O atendimento é voltado para a população LGTB em dias predeterminados gratuitamente ou a baixo custo.  Os interessados devem preencher este formulário.
 Mais informações: centrocasaum@gmail.com

UNIB – Universidade Ibirapuera
Avenida Interlagos, 1329 – Chácara Flora
(11) 5694-7961
De segunda a sexta-feira, das 13h às 21h, e aos sábados, das 8h às 13h

UNINOVE 
Campus Vergueiro: Rua Vergueiro, 235, Liberdade
(11) 2633-9000
De Segunda, das 08:00 às 17:30; e sábado, das 08:00 às 11:30, com agendamento prévio.
Para se inscrever é necessário comparecer pessoalmente ao campus Vergueiro.  As triagens acontecem às segundas (das 9h às 18h) e sábados (das 8h às 12h).

Pontifícia Universidade Católica – PUC
Rua Almirante Pereira Guimarães, 150 – Pacaembu
Telefone: (11) 3862-6070 (agendar primeiro – triagem)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 20h

Universidade Paulista – UNIP
Rua Apeninos, 267 – Vergueiro
(11) 3341-4250 vale este
Tel. (triagem): (11) 3347-1000, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rua Piauí, 181 – Higienópolis
(11) 2114-8342
As inscrições devem ser feitas pessoalmente nas seguintes datas:
Maio/2018
Dia 28 (2ª feira) das 08h ÀS 12h
Dia 29 (3ª feira) das 13h ÀS 17h
Dia 30 (4ª feira) das 18h ÀS 21h
Junho/2018
Dia 04 (2ª feira) das 13hÀS 17h
Dia 05 (3ª feira) das 18hÀS 21h
Dia 06 (4ª feira) das 08h ÀS 12h

Os interessados deverão levar o RG ou outro documento com foto e preencher a ficha. No dia da inscrição já serão informadas as datas de atendimento, que acontecem de segunda à sexta-feira, entre às 8h e 20h50.

Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL
As inscrições para este semestre já estão encerradas e retomam a partir da primeira semana de agosto.

Campus São Miguel       
Rua Taiuvinha, 26
(11) 2037-5853
De segunda à sexta-feira, das 13h às 21h, e sábados, das 8h às 12h.

Campus Anália Franco
Rua Prof. João de Oliveira Torres, 306
(11) 2268-0867
De segunda a sexta-feira, das 9h às 20h, e sábados, das 10h às 14h.

Campus Liberdade
Endereço: Rua Galvão Bueno, 724. 1º Andar

(11) 3385-3108
Horário: de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h, e sábados, das 8h às 13h.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

A importância da Terapia!


Antidepressivos sem terapia não têm efeito.

Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança do paciente – mudança esta obtida através da psicoterapia.

Essa mudança no “hardware” do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no “software” – o comportamento do paciente – algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação; O alerta está sendo feito pelo neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).

Plasticidade cerebral

Milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas drogas.

Pesquisas em modelos animais demonstram que os antidepressivos não são uma cura por si só; Em vez disso, o seu papel é o de restaurar a plasticidade no cérebro adulto.

Os antidepressivos reabrem uma janela da plasticidade cerebral, que permite a formação e a adaptação de conexões cerebrais através de atividades específicas e observações do próprio paciente, de forma semelhante a uma criança cujo cérebro se desenvolve em resposta a estímulos ambientais. Quando a plasticidade cerebral é reaberta, problemas causados por “falsas conexões” no cérebro podem ser tratadas – por exemplo, fobias, ansiedade, depressão etc.

Simplesmente tomar antidepressivos não é o bastante. Nós precisamos também mostrar ao cérebro quais são as conexões desejadas,” segundo pesquisas. A necessidade de terapia e tratamento medicamentoso também pode explicar porque os antidepressivos às vezes não têm efeito. Se o ambiente e a situação do paciente permanecerem inalterados, a droga não tem capacidade para induzir mudanças no cérebro, e o paciente não se sente melhor.

A equipe do Dr. Castrén mostrou que os antidepressivos sozinhos não surtem efeitos para esses problemas. Quando antidepressivos e psicoterapia são combinados, por outro lado, obtém-se resultados de longa duração.

Nota: Texto extraído da internet



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Defícit de Atenção!



Observe atentamente as duas imagens justapostas abaixo. E então? Notou alguma diferença? É bem fácil. Olhe com atenção.

Acontece que entre as letras Q, existem duas letras O escondidas. Percebeu?

Se você demorou para encontrá-las, ou mesmo não conseguiu localizá-las, é bem provável que tenha dificuldade de concentração. Inclusive, pode ser que tenha Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Foi o que constatou a pesquisa da professora Nilli Lavie, realizada no Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, Reino Unido.

Assim como nos diferenciamos uns dos outros segundo características de nossa personalidade, como extroversão ou amabilidade, o estudo sugere que a distração pode ser, na verdade, um traço cognitivo.

As descobertas foram publicadas no periódico científico Psychological Science. Segundo os autores, o estudo pode ajudar a entender por que alguns indivíduos parecem ser particularmente mais propensos a acidentes ou erros causados pela falta de atenção.