É
incrível o número de pessoas que se deslocam de seus países para a sede dos
jogos olímpicos e o mais interessante é perceber o fascínio que o esporte, de
um modo geral, exerce sobre esses torcedores. Penso que, independente da
modalidade, uma das razões dessa paixão esteja associada ao fato de que na fase
inicial do homem em sua infância a atividade física está inserida, ou seja,
está enraizada, condicionada a reprodução de jogos. As primeiras brincadeiras giram
em torno da bola, depois do pega-pega, cabo de força, pular corda, bandeirinha,
corrida, entre outros. Destas brincadeiras, surgem a ideia de competição,
aprendizagem de regras e a importância de interagir com o outro. Na
adolescência vêm os jogos coletivos, tais como: vôlei, queimada, pingue pongue,
handebol, não esquecendo também do uso do skate e bicicleta como instrumento de
atividades que proporcionam prazer. Acredito que o fascínio pelas Olimpíadas esteja
na possibilidade de se experimentar sensações indescritíveis quando projetamos
nos competidores, pela competitividade, motivação, realização e a superação. Através
dos atletas estes sentimentos vêm à tona, pois em cada partida se torce, se vibra,
se frustra com a derrota, e também, tem-se o prazer da vitória. A identificação
com a história de cada esportista muitas vezes retoma a fantasia inconsciente
de poder reviver sua própria história. É impressionante o número de pessoas que
com tão poucos recursos fazem uma trajetória vencedora, tendo a chance de
mostrar seu valor, deixando sua marca e recebendo como recompensa a tão sonhada
medalha. Os jogos Olímpicos nos trás a sensação de que podemos ter
oportunidades de participar, já que somos competidores desde a meninice. Em função disso, se permite sonhar, essa é a
contribuição, sob a minha ótica, os Jogos Olímpicos, nos faz querer mais, a
próxima, independente de onde será disputada. Vale lembrar que, desde a Grécia
antiga até os dias atuais os jogos representam aquilo que é nato no ser humano:
A competição e a vontade de ganhar! Neste cenário, um bom exemplo de superação é o da
Judoca Rafaela Silva, origem humilde, nascida numa favela, sem recursos, tinha
tudo para não dar certo e com muita garra, luta e perseverança, conquistou a
medalha de Ouro, ou seja, ela representa muito bem o Brasil. Desta forma, é
possível afirmar que, a paixão da população pelas Olimpíadas está no
reconhecimento com estes personagens. Na capacidade de acreditar que o esporte
pode transformar vidas, sendo um agente positivo de mudanças. Enfim, o esporte é tão importante que o reflexo
disso é o estádio lotado e os ingressos esgotados. De mais a mais através do
esporte que é possível ampliar os conhecimentos, agregar valores e permitir
qualidade de vida.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
domingo, 7 de agosto de 2016
Aprenda Ocupar o Tempo!
"A
ociosidade produz a ignorância, o trabalho gera o conhecimento." (Jean-Paul
Migne). Para ser mais exata, o ocioso é aquela pessoa pouco produtiva, que não
se dispõe a fazer nada, e por vezes é incapaz de iniciar um novo projeto. Ficar
ocioso não trás benefícios ao contrário, gera angustia, e esta é a causa de
muitos males. O idoso, por exemplo, quando desocupado, principalmente quando
surge à aposentadoria, tende a se sentir improdutivo. Daí, os sentimentos de
inatividade, preguiçoso e de inutilidade vêm à tona, podendo ser comparado a
uma máquina que não está mais em funcionamento. Como já dizia a velha frase:
Mente vazia é uma oficina para pensamentos negativos. A pessoa fica mais
propicia a cometer coisas que fazem mal a alma. Não tem como evoluir sem
produção, faz-se necessário se ocupar, mesmo que seja com tarefas das mais
simples, tais como: atividade física, artesanato, escrever, criar blog, ler um bom
livro, estudar, praticar esportes, ou ainda, fazer algum trabalho voluntário. O
sociólogo italiano Domênico de Mais, ficou conhecido, no início do século, por
discorrer sobre a importância de se valorizar o tempo ocioso, ele chamou de
“ócio criativo”, onde lazer, estudo e trabalho se confundem aumentando a
qualidade de vida e a satisfação com os afazeres. Neste conceito, foram estudas
as várias formas de preencher a ociosidade com atividades que propusessem a
satisfação de sentir-se útil. Contarei uma história que ilustra muito bem esta
ideia: Há cinco anos, conheci uma mulher de 76 anos, que estava depressiva
justamente por não ter uma ocupação, perguntei o que ela gostava de fazer e
mencionou que quando era jovem adorava costurar. Então, lhe propus que
começasse a fazer colchas de retalhos e ela concordou. Depois de um período
soube que a idosa estava feliz e satisfeita com tantos pedidos de costura, ou
seja, além de ocupar o tempo ainda estava ganhando dinheiro. Isto representa
que, independente da idade, precisamos aproveitar as oportunidades, otimizar o
tempo, preencher o vazio da alma, valorizar os pequenos detalhes e buscar o que te faz bem. Somente assim, é
possível encontrar equilíbrio, sentimento de bem estar, motivação e com certeza qualidade de vida. Enfim,
mexa-se, busque coisas que possam fazer você sentir-se vivo, faça valer a pena
a tua estadia na terra!
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