quarta-feira, 27 de junho de 2018

Avalie Teu Filho - Autismo


Saiba quando os sintomas começam a aparecer.

Alguns sinais podem começar a surgir entre 6 e 12 meses. Especialistas tendem a esperar para dar um diagnóstico definitivo até os 18 meses aproximadamente. Isso se deve aos padrões dos sintomas do autismo durante o processo inicial do desenvolvimento. Alguns deles podem desaparecer e retornar novamente. 
O surgimento e desaparecimento dos sintomas podem ocorrer até aproximadamente os 24 meses. Esses sintomas devem ser levados a sério, mas algumas crianças apresentam atraso e podem desenvolvê-los quando já com 24 meses de idade.

Reconheça os sintomas do autismo.

A lista a seguir descreve alguns sinais que podem indicar autismo em crianças entre 12 e 24 meses de idade. Lembre-se, caso esteja em dúvida, visite seu médico local. Ele será capaz de indicar o especialista adequado. Tome nota caso seu filho: 

Não olhe as pessoas nos olhos.
Durma em posições estranhas.
Seja muito sensível a certos estímulos sensórios.
Fale, ou balbucie em um tom não usual, isso pode se manifestar através de murmúrios fora do comum.
Carregue itens específicos por longos períodos de tempo.
Faça movimentos bizarros com seu corpo, ou mãos.
Brinque com os brinquedos de maneira anormal.
Aparentar estar apático, ou desinteressado.
For difícil de ser acalmado, não gostando de ser abraçado.
Apresente sinais de ser extremamente nervosismo.

Procure sintomas que normalmente se desenvolvem em idades específicas.

Alguns sintomas apenas se apresentam quando seu filho alcança certa idade. Caso esteja preocupado se ele pode ser autista, procure identificar os sintomas listados no passo anterior e tenha as seguintes referências de idade para tais manifestações.

Antes dos 06 meses: Nenhum sorriso expressivo, ou outra manifestação calorosa de alegria.
Antes dos 09 meses: Nenhum compartilhamento mútuo de sons, sorrisos, ou outras expressões faciais.
Antes dos 12 meses: Ausência de respostas quando chamado pelo nome, nenhum movimento, indicação, ou resposta a seus próprios gestos.
Antes dos 16 meses: Nenhuma palavra pronunciada.
Antes dos 24 meses: Nenhuma frase, ou duas, ou mais palavras que tenham algum significado. Isso não inclui imitação.

Avalie as habilidades motoras do seu filho. 

As habilidades motoras finas são uma área com qual também se deve estar atento. Fale com a professora do seu filho se ele já estiver na escola para saber se ela percebeu algum problema que seu filho possa ter em relação às suas habilidades motoras.
Exemplos de problemas com as habilidades motoras incluem ser incapaz de colorir corretamente, ou apresentar dificuldades ao cortar papel com uma tesoura.

Confie em seus instintos, mas tenha e mente que esses sintomas não significam, necessariamente, que seu filho tem autismo. 

Você o conhece melhor do qualquer outra pessoa no mundo, o que significa que está mais apto a perceber mudanças, do que um médico estaria. Caso tenha uma sensação interna de que algo está fora do comum, não fará mal visitar um especialista, ou psicólogo.
Caso tenha algumas preocupações, fale com um médico especialista em autismo, ao invés de um médico comum com o qual costuma se consultar.

Busque um Diagnóstico Médico

Programe consultas regulares de check-up para o seu filho. 

A partir do seu nascimento, é uma boa ideia manter um monitoramento regular de seu filho até os três anos de idade. Isso permitirá acompanhar suas etapas de desenvolvimento, certificando-se de que seu filho está seguindo um padrão normal.

Entre em contato com seu médico caso tenha identificado alguns sintomas de autismo. 

Caso tenha percebido sinais como aqueles listados anteriormente, marque uma consulta com um médico que lide especificamente com questões ligadas ao desenvolvimento infantil. Faça isso logo que localize os sintomas, porque intervenções precoces podem aumentar em muito as habilidades de seu filho em interagir com as outras pessoas. 
Pesquisas têm demonstrado que intervenções precoces, podem melhorar o desenvolvimento da criança como um todo. Tem sido demonstrado que o tratamento e a educação precoces, permitem às crianças autistas adquirirem habilidades sociais.

Esteja ciente de que o processo de diagnóstico pode levar tempo.

 O diagnóstico de uma criança não será feito do dia para a noite, pois infelizmente não existe um teste médico específico que forneça uma resposta definitiva. Múltiplas avaliações serão feitas e fornecerão um diagnóstico mais preciso.
Os passos 4 e 7 cobrem alguns dos diferentes testes que seu médico vai querer realizar para determinar se seu filho é autista, ou não.

Esteja preparado para uma entrevista familiar. 

Uma entrevista familiar é quando seu médico lhe faz algumas perguntas sobre questões básicas sobre seu filho, assim como a respeito dos sintomas que percebeu. Ele também lhe fará perguntas sobre o histórico médico e mental de sua família. Em particular, fale com seu médico sobre:
Quais sintomas você percebeu.
Quando começou a notar esses sintomas.
O quão grave eles são.

Saiba que seu filho terá que fazer alguns exames médicos. 

Seu médico examinará seu filho da mesma forma que ele seria examinado durante uma consulta médica normal. Entre as prioridades dos testes físicos que o médico irá fazer, estão:
Um exame neurológico.
Um teste genético.
Outros exames laboratoriais.

Programe um exame auditivo e monitore seu filho. 

Caso seu filho tenha problemas auditivos, isso pode afetar em muito suas habilidades sociais e de linguagem. Caso exista uma deficiência auditiva, você pode não lidando com o autismo no final das contas, pois tais problemas de audição podem manifestar sintomas similares aqueles existentes em crianças autistas.

Texto extraído da internet: https://pt.wikihow.com/Diagnosticar-Autismo-Precocemente

quinta-feira, 21 de junho de 2018

O que posso fazer para ajudar quem pensa em suicídio?


Pode ser que, em algum momento de nossas vidas, desconfiemos de que alguém próximo está pensando em suicidar-se em decorrência de um grande sofrimento. Diante dessa situação, o sentimento de impotência pode se fazer presente, fazendo-nos acreditar que não há como intervir, uma vez que a pessoa parece já ter decidido encerrar a própria vida. Entretanto, ao contrário do que o senso comum tende a reproduzir, existem diversas maneiras de auxiliar essa pessoa.
Se há uma desconfiança, é importante que se converse diretamente com a pessoa que está sofrendo. Um diálogo aberto, respeitoso, empático e compreensivo pode fazer a diferença. Procurar saber como a pessoa está, o que tem feito ultimamente, como está se sentindo. O foco da conversa deve ser o outro, portanto, não é recomendável: falar muito sobre si mesmo, oferecer soluções simples para os problemas que a pessoa relatar e desmerecer o que ela sente.
Essa conversa pode obter melhores resultados se for feita em um lugar tranquilo, sem pressa, respeitando o tempo da pessoa para se abrir. Caso a pessoa se sinta à vontade para compartilhar o seu sofrimento, não é indicado: rechaçar (“Credo, isso é pecado!”), esboçar expressões de choque (“Não acredito que você tá pensando nisso!”) e reprimir, caso o choro venha (“Pra que chorar? Você sempre teve tudo do bom e do melhor!”).
A escuta ativa deve sempre estar presente nesses diálogos. Uma escuta ativa consiste em realmente ouvir e compreender o que o outro diz, não apenas esperar uma pausa para poder respondê-lo. Isso não significa, no entanto, deixar a pessoa falando sozinha. Algumas pontuações que podem ser feitas consistem em: fazer perguntas abertas; fazer um breve resumo do que a pessoa falou, de tempos em tempos, para que ela saiba que você está atento ao que ela diz; retornar a algum ponto que não tenha ficado claro e tentar, ao máximo, escutá-la sem julgamentos.
Oferecer suporte emocional e informar sobre a ajuda profissional, bem como se mostrar à disposição, caso ela queira conversar novamente, são pontos importantes. Se a pessoa falar claramente sobre os seus planos de se matar e parece estar decidida quanto a isso, é primordial que ela não seja deixada sozinha. Podem ser contatados os serviços de saúde mental e familiares/amigos da pessoa. Pode ser necessário que ela fique em um ambiente seguro, sendo auxiliada por um profissional.
Se você perceber que a pessoa não se sente à vontade para se abrir, deixe claro que você estará disponível para conversar em outras oportunidades. Você também pode indicar os serviços oferecidos pelo CVV, disponível em www.cvv.org.br, que trabalha para promover o bem estar das pessoas e prevenir o suicídio, em total sigilo, 24h por dia. 
 Texto extraído da internet: https://www.cvv.org.br/blog/o-que-posso-fazer-para-ajudar-quem-pensa-em-suicidio