sábado, 23 de abril de 2016

O Mundo Interno Diante da Morte

A única certeza que temos da vida é de que vamos morrer! Quando? Ninguém sabe, mas esse dia chegará. É comum quando se recebe a notícia de um falecimento, vir à tona certas reflexões, dentre elas: que a vida é frágil ou que o destino pode mudar em questão de segundos.  Ë lamentável quando recebemos a noticia da morte de um ente querido, quantos sentimentos vem com está informação, tais como: perda, abandono, decepção, arrependimento, culpa, frustração, impotência, entre outros. Por outro lado, as vezes falar sobre a morte é nebuloso, impróprio, pode trazer má sorte. Daí o melhor é fingir que ela não existe, desta maneira, parece que o futuro se torna mais seguro. Contudo, nem sempre é possível brincar de faz de conta,  pois viver é um risco constante. Hora estamos saudáveis, mas em fração de segundo, pronto, tudo pode mudar.  Então, como lidar com as mudanças? Como elaborar a perda sem ter tantos danos? Ou, ainda, qual o segredo para amenizar a dor do luto?. Sem dúvida, é difícil passar pela situação sem ter sequelas.  Principalmente quando a perda é de alguém tão próximo, como mãe, pai, filho, companheiro, o melhor amigo, até mesmo de um bicho de estimação. Não existe uma dor maior ou menor quando há perda, pois um cachorro, por exemplo, pode representar mais que um ente querido, pois o sofrimento pode ser tão intenso quanto a de um parente. Vale ressaltar que, não existe uma formula mágica, nem mesmo uma receita pronta. O que vale é saber que aquela pessoa viveu bem, ou desejar que o tenha ou ainda, acreditar que a hora dela chegou, Afinal, parece que  ninguém morre na véspera, porém, quase sempre sem permissão. De fato, encarar a perda como algo inevitável é ainda a melhor forma de se conformar.  E quem sabe assim, o turbilhão de sentimentos adversos possa ser minimizado. Neste cenário, o importante é fazer boas escolhas, ter qualidade e assim não deixar dúvidas para quem fica de que o tempo que se viveu foi de plenitude.  Então, faça valer a pena e viva como se não houvesse o amanhã, porque se parar para pensar na verdade não há,  já dizia a canção do Legião Urbana.