Há tempos as
pessoas estão brigando com a balança, perder ou manter o peso se tornou um
grande desafio. Cada qual com sua crença procuram alternativas das mais
variadas, buscando métodos para amenizar os estragos feitos com a alimentação
desenfreada. Além, de arriscar a saúde com dietas malucas que a principio podem
até surtir efeitos, mas quase sempre se tornam em vão com o passar dos meses.
Isto ocorre porque às vezes a fome não é somente fisiológica, mas pode estar
relacionado aos fatores emocionais. Existe uma necessidade de fazer uma
compensação através da comida, como se fosse encher um buraco sem fundo, quanto
mais se come, mais fome se tem. A ansiedade se faz presente, podendo
surgir os distúrbios alimentares, tal como a compulsão alimentar. Neste
aspecto, é importante ajuda de um profissional para uma avaliação e
acompanhamento. Por outro lado, quem nunca teve o olho maior que a
barriga, foi além da conta, ou comeu com tanta pressa que não sentiu o sabor do
alimento? Daí, não se mastiga da forma que deveria, a comida passa pela
garganta com tanta velocidade, que em muitos casos o estomago não consegue
processar, causando má digestão, azia, gastrite, etc. Por este motivo,
faz-se necessário uma reeducação alimentar, não somente nas escolhas de
alimentos, mas também na forma de digerir a comida. Neste sentido, existe a
prática do Mindfulness (Atenção plena) que foi criada através do um método
meditativo Budista, que visava ver as coisas como elas realmente são. Trata-se
de um conjunto de técnicas meditativas que tem como base a atenção seletiva,
priorizando o aqui e agora, livre de julgamentos ou críticas. Posteriormente
esta ideia foi sendo incorporada e adaptada para diversas áreas, com o intuito
de treinar a concentração. Nesta perspectiva, o Mindfull Easting (comer
consciente) é uma técnica que faz parte de quase todos os programas de
Mindfulness. Tem como objetivo impossibilitar as distrações que possam tirar o
foco na hora das refeições, permitindo assim, sentir o gosto, as cores e o
cheiro do alimento, ou seja, redescobrir formas sobre o que e como comer, sem
culpa e com satisfação. Vale ressaltar que, a prática não é uma dieta e sim uma
mudança de hábito ou até de estilo de vida. Desta maneira, a prioridade é ter
uma relação saudável e prazerosa com a comida, sair do piloto automático e fazer
uma conexão do corpo com a mente, o cuidado consigo. Contudo, a técnica por si
só não fará milagre, mas poderá ajudá-lo a ter mais ciência do que realmente
teu corpo necessita, proporcionando escolhas mais conscientes e bloqueando a
compulsão alimentar. Outrossim, neste processo é possível identificar as
desordens emocionais, entender se a fome é proveniente de questões físicas ou
emocionais. Bom exemplo desta técnica é na hora da refeição, desligar o
celular, computador ou televisão, reservar pelo menos 20 minutos para comer,
mastigando devagar, focando no alimento, sentindo o sabor, percebendo as cores,
tendo prazer e o mais importante sem culpa. Experimente! Você poderá se
surpreender com os resultados.
domingo, 29 de janeiro de 2017
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
" O Poder do Pensamento"
O nosso cérebro é uma máquina fantástica! Quantos
pensamentos se passam durante um dia em nossa mente? Milhares! É muita
informação, vamos do céu ao inferno em questão de segundos. O mais
inacreditável acontece quando pensamos em alguma coisa marcante e
queremos nos livrar dele, tentando concentrar em algo diferente e não tem como
fugir, aí é que pensamos mesmo. Por exemplo, neste momento não pense numa
girafa, tenho quase que certeza que você pensou numa girafa. Este exercício,
demostra a dimensão de que não temos controle sobre como se dá a construção do
pensamento. Outro ponto é que a mente não entende o “não”. Este “não”,
não saí da cabeça, como uma música que brota sei lá da onde e o refrão
fica impregnado, fica tão constante que é impossível não pensar. Lembrei-me
da música do Jorge Aragão que diz assim: ...nada,
nada é meu, nem os pensamentos... Vale ressaltar que, a maioria dos nossos
pensamentos tem uma tendência de judiar, quer seja pela negatividade ou pela
impulsividade. Um bom exemplo, quando se vivencia um momento difícil, não
consegue discernir algo de bom daquela situação. Haja vista que, as
lembranças de uma época boa se tornam irreais e a sensação que se tem é que
nunca mais será possível ter dias felizes. É do ser humano radicalizar, é oito
ou oitenta, a maioria tem uma necessidade de piorar a situação, ou seja, muitas
pessoas tem uma ficção em cultivar dramas. Contudo, pode até se ter a sensação
de que nosso pensamento não tem freio, que é impossível controlá-lo,
porém, isto não é real. O segredo é discipliná-lo para transformar algo que foi desconfortável
em aceitável. O cérebro tende a registrar o que se torna mais relevante na
nossa memoria. Entenda que ser positivo, ajuda a modificar dificuldade em
aprendizagem, tornando menos doloroso. Contudo, quando uma experiência é vista
como aprendizado, não deixam sequelas ou traumas, ao contrário, a tendência é
surgir às fobias. Por este motivo, é tão importante mudar a forma de encarar as
dificuldades. Errou o percurso de um passeio, não se irrite, relaxa e
aproveite para conhecer novos lugares. Ficou desempregado, crie novos projetos,
pois é na crise que surgem as oportunidades para se tornar mais criativo. O
relacionamento chegou ao fim, permite-se relacionar com outras pessoas. Enfim,
mude o foco, organize, inove e aprenda a conviver com as adversidades, tire
proveito delas, não deixe a negatividade ter o controle, ou seja, redescubra
novas formas de viver!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
"Universo Feminino"
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