domingo, 29 de janeiro de 2017

Psicologia & Mindful Eating!

Há tempos as pessoas estão brigando com a balança, perder ou manter o peso se tornou um grande desafio. Cada qual com sua crença procuram alternativas das mais variadas, buscando métodos para amenizar os estragos feitos com a alimentação desenfreada. Além, de arriscar a saúde com dietas malucas que a principio podem até surtir efeitos, mas quase sempre se tornam em vão com o passar dos meses. Isto ocorre porque às vezes a fome não é somente fisiológica, mas pode estar relacionado aos fatores emocionais. Existe uma necessidade de fazer uma compensação através da comida, como se fosse encher um buraco sem fundo, quanto mais se come, mais fome se tem.  A ansiedade se faz presente, podendo surgir os distúrbios alimentares, tal como a compulsão alimentar. Neste aspecto, é importante ajuda de um profissional para uma avaliação e acompanhamento.  Por outro lado, quem nunca teve o olho maior que a barriga, foi além da conta, ou comeu com tanta pressa que não sentiu o sabor do alimento? Daí, não se mastiga da forma que deveria, a comida passa pela garganta com tanta velocidade, que em muitos casos o estomago não consegue processar,  causando má digestão, azia, gastrite, etc. Por este motivo, faz-se necessário uma reeducação alimentar, não somente nas escolhas de alimentos, mas também na forma de digerir a comida. Neste sentido, existe a prática do Mindfulness (Atenção plena) que foi criada através do um método meditativo Budista, que visava ver as coisas como elas realmente são. Trata-se de um conjunto de técnicas meditativas que tem como base a atenção seletiva, priorizando o aqui e agora, livre de julgamentos ou críticas. Posteriormente esta ideia foi sendo incorporada e adaptada para diversas áreas, com o intuito de treinar a concentração. Nesta perspectiva, o Mindfull Easting (comer consciente) é uma técnica que faz parte de quase todos os  programas de Mindfulness. Tem como objetivo impossibilitar as distrações que possam tirar o foco na hora das refeições, permitindo assim, sentir o gosto, as cores e o cheiro do alimento, ou seja, redescobrir formas sobre o que e como comer, sem culpa e com satisfação. Vale ressaltar que, a prática não é uma dieta e sim uma mudança de hábito ou até de estilo de vida. Desta maneira, a prioridade é ter uma relação saudável e prazerosa com a comida, sair do piloto automático e fazer uma conexão do corpo com a mente, o cuidado consigo. Contudo, a técnica por si só não fará milagre, mas poderá ajudá-lo a ter mais ciência do que realmente teu corpo necessita, proporcionando escolhas mais conscientes e bloqueando a compulsão alimentar. Outrossim, neste processo é possível identificar as desordens emocionais, entender se a fome é proveniente de questões físicas ou emocionais. Bom exemplo desta técnica é na hora da refeição, desligar o celular, computador ou televisão, reservar pelo menos 20 minutos para comer, mastigando devagar, focando no alimento, sentindo o sabor, percebendo as cores, tendo prazer e o mais importante sem culpa.  Experimente! Você poderá se surpreender com os resultados.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

" O Poder do Pensamento"


O nosso cérebro é uma máquina fantástica! Quantos pensamentos se passam durante um dia em nossa mente? Milhares! É muita informação, vamos do céu ao inferno em questão de segundos. O mais inacreditável acontece  quando pensamos em alguma coisa marcante e queremos nos livrar dele, tentando concentrar em algo diferente e não tem como fugir, aí é que pensamos mesmo. Por exemplo, neste momento não pense numa girafa, tenho quase que certeza que você pensou numa girafa. Este exercício, demostra a dimensão de que não temos controle sobre como se dá a construção do pensamento. Outro ponto é que a mente não entende o “não”. Este “não”, não  saí da cabeça, como uma música que brota sei lá da onde e o refrão fica impregnado,  fica tão constante que é impossível não pensar. Lembrei-me da música do Jorge Aragão que diz assim: ...nada, nada é meu, nem os pensamentos... Vale ressaltar que, a maioria dos nossos pensamentos tem uma tendência de judiar, quer seja pela negatividade ou pela impulsividade. Um bom exemplo, quando se vivencia um momento difícil, não consegue discernir  algo de bom daquela situação. Haja vista que, as lembranças de uma época boa se tornam irreais e a sensação que se tem é que nunca mais será possível ter dias felizes. É do ser humano radicalizar, é oito ou oitenta, a maioria tem uma necessidade de piorar a situação, ou seja, muitas pessoas tem uma ficção em cultivar dramas. Contudo, pode até se ter a sensação de que nosso pensamento não tem  freio, que é impossível controlá-lo, porém, isto não é real. O segredo é discipliná-lo para transformar algo que foi desconfortável em aceitável. O cérebro tende a registrar o que se torna mais relevante na nossa memoria. Entenda que ser positivo, ajuda a modificar dificuldade em aprendizagem, tornando menos doloroso. Contudo, quando uma experiência é vista como aprendizado, não deixam sequelas ou traumas, ao contrário, a tendência é surgir às fobias. Por este motivo, é tão importante mudar a forma de encarar as dificuldades.  Errou o percurso de um passeio, não se irrite, relaxa e aproveite para conhecer novos lugares. Ficou desempregado, crie novos projetos, pois é na crise que surgem as oportunidades para se tornar mais criativo. O relacionamento chegou ao fim, permite-se relacionar com outras pessoas. Enfim, mude o foco, organize, inove e aprenda a conviver com as adversidades, tire proveito delas, não deixe a negatividade ter o controle, ou seja, redescubra novas formas de viver!   

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

"Universo Feminino"

Hoje escrevo algo que mais se parece um conto do que propriamente um artigo. Compartilharei com vocês uma percepção que tive nesta última semana, algo que chamou a atenção, pois gosto de observar o comportamento humano. Estava fazendo caminhada, afinal, atividade física é essencial para qualquer idade, principalmente para pessoas que estão chegando aos 50 anos e como dizia o bordão do humorista Paulo Cintura da Escolinha do professor Raimundo: “Saúde é o que interessa e o resto não tem pressa”. Voltando, nas minhas caminhadas matinais, criei o hábito de cumprimentar as pessoas que encontro pelo caminho. O que percebi foi à diferença entre cumprimentar os homens e as mulheres. Descreverei a atitude masculina: De modo geral, todos corresponderam, sendo cada um ao seu modo, uns surpresos, outros simpáticos, mas quase todos bem cordiais e educados. Já no universo feminino, foi bem diferente, poucas corresponderam, a maioria fingia não ouvir e nem se quer se deu ao trabalho de olhar quem estava felicitando-as. Incrível o número de mulheres que não me olhava, sem exageros! Neste cenário, estou referindo aquelas que estão entre trinta e cinquenta e cinco anos, faixa de idade que me encontro. Vale ressaltar que, algumas senhoras de aproximadamente sessenta anos foi um pouco diferente, porque corresponderam com simpatia o meu desejo de bom dia. Excluo neste comparativo os adolescentes, pois estavam sempre com fone de ouvido. Este grupo, pouco provável que teria atenção! Desta forma, fiquei pensando o que acontece então entre as pessoas abaixo de sessenta anos, porque se tornam tão mal humoradas, pois o mínimo que se espera de alguém é educação. A impressão que tive era que estava ofendendo-as ao cumprimentá-las. Talvez esse comportamento esteja ligado aos sentimentos de rivalidade, competitividade, inveja, autoestima, insegurança, falta de empatia ou ainda ao mau humor matinal tão presente na mulher. Não deveria, pois os homens em sua maioria, não tem este tipo de comportamento. Ao contrário, percebe-se que são mais acessíveis no geral. A maneira que eles constroem os vínculos de amizade é bem mais harmoniosa e em muitos casos livre de sentimentos negativos. Penso que se um rapaz passar por outro e cumprimentá-lo, este será correspondido, raras situações em que isso não ocorreria. Meu interesse neste texto é estimular uma discussão ou mesmo uma reflexão sobre melhorar a forma de que nos mulheres nos relacionamos. Além do que, cordialidade nunca é demais, independente de sexo.