domingo, 18 de dezembro de 2016

Falta de Comprometimento está em Alta!

A vontade de escrever sobre falta de comprometimento surgiu depois das experiências que tive nestes últimos dias. Neste artigo abordarei esse assunto no sentido do individuo que apresenta uma condição psicológica saudável e que comete a infração pelo simples fato de querer levar vantagem ou pelo hábito de ter se acostumado agir sem se colocar no lugar do outro. São aquelas que não se preocupam em deixar a pessoa esperando, ou receber troco a mais e não devolver. Às vezes tentam se justificar com as desculpas mais esfarrapadas, criam-se estórias das mais absurdas, é fácil perceber que estão mentindo. Nesta ótica é importante explicar que pessoas com tais comportamentos podem estar associadas à forma que foi construído a sua personalidade, o sujeito vai sendo condicionado a cometer os mesmos erros do ambiente. Em lares que não proporciona uma relação de empatia, ou seja, amor, interesse pelo outro, pouco provável que conseguirá formar um ser humano do bem!  Os pais que possuem falta de caráter e praticam ato impróprio, certamente que o filho reproduzirá a mesma atitude. É impressionante o quanto os descomprometidos não possuem ética, valores e princípios, ou não dão valor a isso. Por outro lado, não posso deixar de mencionar que existe a possibilidade da falta de comprometimento estar ligado aos transtornos psíquicos. Comum em indivíduos Depressivos por exemplo, estes tem dificuldade em assumir compromissos, normalmente cancelam ou não aparecem aos encontros, quer seja pelo desanimo ou por falta de motivação. Neste sentido, é preciso procurar ajuda de um profissional para identificar e superar os problemas psicológicos. Vale ressaltar que, estou pontuando neste texto os sujeitos que simplesmente optaram por serem descomprometidos. Penso que um puxão de orelha poderá mudar esta atitude, mesmo porque em muitos casos o individuo não percebe que comete tal deslize. Daí, se você é aquela pessoa que sempre chega após o horário combinado ou não aparece nos encontros, atrasa as dividas, não honra com os compromissos e acostuma dar mancada das mais variadas formas. Não está na hora de mudar tua postura e pensar um pouquinho mais no outro? Entenda que não é bom! Além de que, para uma convivência harmoniosa, faz-se necessário ter troca, parceria e empatia.  Principalmente porque aquele que se sentiu lesado de alguma maneira traz a tona vários sentimentos, tais como: desrespeito, trapaça, traição e desconforto. Enfim, é muito feio querer levar vantagens e mais ainda quando é de caso pensando, reflita e se reinvente, torne-se uma pessoa melhor pra você mesmo e consequentemente para as pessoas que estão a tua volta.


domingo, 4 de dezembro de 2016

O que Aconteceu com a Nova Geração?

Vim de uma época em que as pessoas pediam bênçãos aos mais velhos, como pai, tias, avós e padrinhos. Quando uma mãe chamava pelo filho, por qualquer motivo, tinha que atender na hora, de pronto e sem reclamar ao que lhe fosse pedido. Além, de referir-se aos sucessores como senhor ou senhora, não existia a igualdade e não tinha a possibilidade de se expressar. Havia respeito, ou pode se descrever medo, mas funcionava, raras as exceções que um filho não obedeciam ou se tornavam rebeldes, assim, a hierarquia se dava de forma natural. Naquela ocasião, era inaceitável ter reclamações da escola, mesmo que o professor tivesse sido injusto, o aluno nunca tinha razão. Autoridade maior era do educador e não tinha questionamentos sobre isso.  As responsabilidades de uma criança ou adolescente eram enormes, pois os irmãos mais velhos ficavam encarregados de cuidar do mais novo. Na realidade parecia tão natural cuidar dos irmãos, cozinhar, limpar a casa, entre outras tarefas. Não me recordo de negociações neste sentido, tinha que ser feito e ponto.  Neste modelo de estrutura familiar, tinha se muitas obrigações e poucos direitos, mas poucos ficavam revoltados com tal sistema.  Os pais exigiam respeito e parece que não estavam preocupados em demostrar afetividade. Pode-se afirmar que a maioria era linha dura, chegando ao autoritarismo extremo. Apesar da rigidez dos antigos, homens de bem eram formados, pessoas com valores, ética e princípios. Não havia possibilidade de não obedecer e a última palavra era daquele que detinha o poder. Atualmente este padrão não existe mais, foi descartado, pois poucos aprovaram a maneira que os genitores educavam seus filhotes. Infelizmente, não estão sabendo dosar o modelo antigo com o atual e na busca de dar mais amor e liberdade tem como resultado a falta de obediência. Os jovens da modernidade desrespeitam os pais e consequentemente a sociedade. Houve uma inversão de papéis, falta educação, gentiliza, cavalheirismo e amor ao próximo. Prevalece à tirania de uma juventude perdida, quer seja nas drogas ou na dificuldade em ouvir um não. Indivíduos que esticam a adolescência enquanto podem, não precisam ajudar no sustento da casa. Desta forma, não valorizam os esforços dos progenitores,  que muitas  vezes fazem o impossível para arcar com as despesas do lar. Inaceitável ouvir uma mãe dizer que a filha de cinco anos não a obedece ou que o adolescente insultou-a com palavrões e ainda bateu a porta do quarto. Penso que está mais que na hora de rever nosso conceito de lidar com a educação da prole e das próximas gerações. Fazer uma reciclagem e retomar o controle da situação. Depois não adianta chorar o leite derramado, está no momento de situar e reverter os papéis, deixar de ter medo dos filhos e ter ciência que algo precisa ser feito. Comece a construir um novo modelo, que neste tenha equilíbrio entre democracia e autoritarismo. Que a liderança seja dos genitores, não ficar refém dos filhos. Este não pode esquecer o lugar que ocupa no ambiente familiar, ou seja, o pai não é o amigo da escola e sim autoridade maior.  Enfim, entender que sem respeito não existe amor!