Vivemos num momento
crucial da vida, pois a violência parece dominar as ruas e o medo toma conta
das pessoas. O homem se tornou tão cruel e perverso que força as mães a ficarem
noites acordadas esperando a volta do filho. O coração bate mais forte quando o
telefone toca no meio da noite, como se tivesse a possibilidade de prever que o
mal chegará a qualquer instante em seus lares. É assim que muitos indivíduos
estão vivendo nos dias atuais, com o sentimento de insegurança tomando conta de
situações que deveriam ser prazerosas, como por exemplo, nas viagens, nos
passeios ou nas festas. O discurso é sempre o mesmo: “Sabe-se a hora de sair de
casa, mas não se voltará”. Pede ajuda divina para que proteja aqueles a
quem se ama, mas, concomitantemente não parecem acreditar que haverá essa
proteção, pois de tempo em tempo, se questiona: Meu Deus será que meu filho chegará
bem! Segundos depois: “Aí meu
Deus o que será que aconteceu com ele, que está demorando tanto?”. Por outro
lado, o homem ficou refém não somente pela violência, mas também pelas doenças
que chegam cada vez mais cedo. Indivíduos jovens portadores de enfermidades que
antes eram comuns em idosos, como Hipertensão ou Diabetes. Contudo, será que é
possível ter qualidade de vida, em tempos que a vida parece estar por um fio?
Tem-se a impressão que o destino de muitos já estão traçados ou que o destino
brinca de forma perversa com as pessoas, fazendo com que a insegurança domine e
prever um futuro ruim parece certo. Parece, mas não é, faz-se necessário
acreditar que dias melhores virão, que apesar da violência, ainda é possível
viver com qualidade, pois ninguém tem condição de prever o futuro. Além do que
situações negativas, imprevistos ou dificuldades podem acontecer a qualquer
momento, porém, ficar pensando nisso fará você não aproveitar o melhor da vida,
ou seja, o presente. O nome já diz tudo, é um presente estar vivo e devemos não
pensar que o pior está por vir e sim o melhor. Dias, meses e anos são divididos
em frações de momentos e estes podem se tornar aprendizado. Lembre-se, mesmo
que imprevistos surjam, não desista e acredite: O melhor está por vir!
segunda-feira, 21 de março de 2016
Copa! Como não escrever sobre.
É difícil não se envolver com a Copa, mesmo para
aquelas pessoas que não se familiarizam com o futebol, pouco provável ficar
indiferente ao momento que o país vivencia. O que chama atenção é a forma que o
povo se movimenta no quesito jogo. Fato é que as pessoas sofrem ao final de um
campeonato se o time não tem um resultado positivo. Sentimentos se misturam e
até parece que um ente querido faleceu, pois o sofrimento está estampado nos
rostos. Contudo, o que realmente acontece para tanto gasto de energia no
esporte, mais especificamente no futebol e sacrifícios são feitos para se ir
aos estádios, muitos tornam-se fanáticos pelo seu time a ponto de perder a vida
por esta paixão. O mais interessante é perceber a nação unida na vitória,
cantando com muito entusiasmo o Hino Nacional e neste instante parece que todos
os problemas de ordem pessoal deixam existir. O mundo parou para um evento e
tudo mais passou a ficar despercebido.
Neste cenário, o país se torna menos violento, não se ouve mais nas
mídias noticias da violência, mas na realidade
o crime não deixou de existir, porém,
não é o foco. Por outro lado, quando o Brasil perdeu o jogo para
Alemanha, o inverso ocorreu. O país deixou de ser um orgulho, ônibus voltaram a
ser destruídos, bandeiras foram queimadas e a sociedade voltou a se rebelar.
Por trás deste comportamento o que se pode descrever é que o sujeito não
consegue lidar com as frustrações. Enquanto se ganha é aceitável, mas perder
não faz parte do jogo, para uma sociedade que não aprendeu a conviver com as
perdas da vida. A criança cresce sem aprender a lidar com as frustrações, o
adolescente não luta pelos seus ideais, relacionamentos terminam e o
desfavorecido da relação não da conta do sofrimento e procura o psiquiatra para
ser medicado, pois a dor é intensa e a medicação é a solução, como se o remédio
fosse pensar pela pessoa. O que esperar de uma geração que desde os primeiros
anos de vida o “não” não existe ou quando vem, logo em seguida lhe é oferecido
às compensações, porque a culpa toma conta dos seus genitores. Enfim, é importante
neste contexto repensar sobre os valores que estão sendo repassado aos filhos,
resgatar o respeito ao próximo e abrir espaço para as frustrações, pois elas
são necessárias para o crescimento do homem. Refletir sobre a moral e os bons
costumes, pois estes estão sendo esquecidos pela humanidade. Criar um mundo
melhor depende de cada um, porém, enquanto o lado bom adormece o mal toma conta
e desta maneira a vida terá muito mais prejuízo do que beneficio. É difícil
pensar em futuro, quando não se tem um presente favorável, mas se o indivíduo
tiver ciência da importância do seu papel na sociedade, pode ser que desta
maneira, existirá um mundo melhor.
domingo, 13 de março de 2016
"Melhor o Ambiente, Melhor a Pessoa"
As pessoas parecem não ter noção de quanto o ambiente
influencia no comportamento do ser humano. Em contrapartida, pode-se assim
mencionar várias situações que se tornaram “normal” na vida dos indivíduos e
que colaboram para influências negativas e, consequentemente ocasionam mudanças
em sua personalidade. Como por exemplo: Casais que brigam na
frente da criança e não tem ideia de como o futuro dela pode ser comprometido.
Mãe que ao pensar que a superproteção é o melhor caminho para o filho não
entende que tal atitude pode acarretar em adultos inseguros, retraídos e com
pouca disposição para arriscar-se na vida. A propósito, superproteção é tão
prejudicial quando a ausência de afetividade. Por outro lado, nesta nova
geração o sexo tornou-se banal, relações vazias provocam sentimentos
destrutivos, de inadequação e de rejeição. Não se pretende neste artigo
criticar ou defender a liberdade de escolha, mesmo porque liberdade é um
conceito perfeito, mas pouco provável para manter a sobrevivência do homem.
Contudo, é importante ter ciência se de fato esta tal liberdade está sendo utilizada
com sabedoria e provocar uma reflexão sobre tais escolhas. Neste cenário, é
surpreendente o aumento de pacientes aos consultórios psicológicos e
psiquiátricos com depressão e ansiedade. O mais interessante é que no século
passado as mulheres eram reprimidas sexualmente e neste sentido era comum
quadro de histeria. Atualmente, com a facilidade de se permitir e se doar ao
outro, pouco se fala sobre esta patologia, porém, cresceu o número de
indivíduos portadores de crise de identidade, depressão e ansiedade. Então,
como fazer para ter equilíbrio e viver saudavelmente? Basta ter sensatez,
sabedoria e responsabilidade. Procurar identificar o que de fato falta em sua
vida, às vezes, é preciso somente redirecionar as energias para situações
produtivas e prazerosas. Lembrar que não é possível viver sozinho, mas podemos
aprender a fazer uma melhor escolha e não agir com tanta impulsividade e
descontrole. Acredite em sua capacidade, faça o melhor e busque a excelência,
quer seja na vida pessoal como na profissional, mesmo que o ambiente não
colabore!
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