domingo, 30 de julho de 2017

Como Estragar o filho:

Tenho percebido condutas inaceitáveis dos pais na educação aos filhos e citarei modelos de comportamentos que não deveriam ocorrer. Os papéis estão invertidos, a prole manda, os responsáveis se tornaram reféns de uma tirania sem fim e com certeza a humanidade regrediu. Além do que, com o modo que os genitores estão lidando com as crianças é pouco provável que teremos uma sociedade justa. Karl Mannheim, Sociólogo assim alegou: O que se faz agora com as crianças é o que elas farão com a sociedade. Outrossim, se você se vê em um dos exemplos abaixo, passou a hora de rever teus conceitos e posturas. Ao contrário, teu filho se tornará um adolescente rebelde, egoísta, prepotente, que não valoriza o que é feito para ele, baixa tolerância à frustração, correndo o risco de se tornar um dependente químico e tendo sérios problemas de compaixão, empatia, amor ao próximo e consequentemente com dificuldades de relacionamento.

ü  Não imponha limites e não faça as crianças terem regras ou normas dentro e fora de casa, sustente a ideia de que ele pode tudo;
ü  Seja protetor ao extremo, pois a superproteção é tão prejudicial quanto à ausência dela.
ü  Torne somente um amigo do teu filho e deixe-o falar de igual para igual, não estabeleça hierarquia.
ü  Compre tudo que pedir, compense-o a todo o momento, faça o sentir que a vida é fácil e que não precisa se preocupar se quebrar um objeto, pois irá repor o mais rápido possível.
ü  Leve-o a todos os lugares que pedir: Shopping, Lojas, Supermercados e deixe a vontade para escolher o que quer. Faça sentir que tem o poder e que não deve ser contrariado.
ü  Alimente a fantasia de que não passará por privações, que não lhe faltará  dinheiro e por este motivo não precisará economizar ou fazer uma reserva financeira.
ü  Não permita que ele se alimente ou faça higiene pessoal sozinho, mesmo já tendo idade para isso, facilite sua rotina, pois é mais rápido e fácil fazer por ele.
ü  Deixe-o bater em sua cara, ache graça deste comportamento e depois poste vídeos mostrando quem manda em casa.
ü  Tire a autoridade do companheiro na frente dos filhos, é ótimo para a criança entender que o casal não tem parceria, respeito e cumplicidade.
ü  Transfira a responsabilidade para terceiros, afinal, educar um filho é trabalhoso e desgasta qualquer pessoa.

Não existe manual para educar uma criança, infelizmente ao sair da maternidade não é entregue aos responsáveis instruções de como criar um filho. A impressão que se tem é que o mundo está perdido e que não tem perspectiva de dias melhores, ou seja, uma geração perdida. É preciso mudar este cenário, para que o sonho de ser pai não se transforme em pesadelo. Acorda, para que o amanhã não seja mais tenebroso. 


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Frustração x Expectativas

Primeiramente penso que é importante explicar o significado destas duas palavras: Expectativa é a condição de quem espera para que alguma coisa aconteça, enquanto frustração é quando se espera algo e não sai como aguardado, ou seja, o individuo é impedido por outrem ou por si mesmo de atingir uma satisfação. Se analisarmos tanto uma como a outra gira em torno de esperar, porém, o ato de contar se transforma de maneira diferente, porque quando não ocorre da forma que se deseja é bem decepcionante. Sendo assim, a frustração dificilmente é bem aceita, causando mal estar. Contudo, estas duas palavras de algum modo andam juntas, pois quando se cria uma expectativa e não tem o resultado imaginado, consequentemente entra em cena a frustração. A dificuldade maior neste sentido, é que o homem não aprendeu a controlar estas duas vertentes e com isso tem uma tendência maior de se angustiar, pois entra neste processo na maioria das vezes a famosa ansiedade.   É isso se torna extremamente negativo, porque nem sempre o outro tem a obrigação de atender a necessidade daquele que criou a expectativa. Então, como lidar, elaborar e digerir as insatisfações? Acredito que o melhor caminho é ser uma pessoa altruísta, que independente da situação consegue enxergar o lado bom, mesmo quando tudo demonstra ao contrário. Conheço muitas pessoas que tem dificuldade em lidar com os “nãos” da vida, incrível como se deixam levar e sofrem com tanta intensidade. A baixa tolerância à frustração é tão grande que a mente adoece causando transtornos físicos. Neste contexto, o homem deixou de evoluir, a frustração corre desenfreada, raiva, agressividade e angustia se faz presente e elaborar os infortúnios se torna algo surreal, o que denota uma população carregada de problemas emocionais, pelo simples fato de não poder ser contrariado. Por exemplo: Um amigo combinou um programa e na última hora cancelou. Ao invés de ficar desapontado, tente entender os motivos que ele teve para desmarcar e pense que talvez não fosse o dia para tal encontro, ou ainda, que se livrou de algo. Isso não é conformismo e sim de alguém que tende a ver com positividade um contratempo. Aproveitando este exemplo, se o amigo tem o hábito de cancelar, mais um bom motivo para se conformar e aceitar a mancada, porque deveria estar acostumado com tal comportamento. Agora, se for uma pessoa que dificilmente cancela um compromisso, não justifica você ficar chateado, imprevistos acontecem. Valorize os “nãos” que aparecem no teu caminho, reclame menos, aprenda com os erros, com certeza viverá de forma mais leve e com menos chateações. Conviva melhor com as adversidades e com os contratempos, faz parte e é pouco provável que não vivencie momentos de desgostos. Faz-se necessário tirar proveitos das adversidades e não crie muitos anseios, para não se decepcionar. Enfim, o mais acertado é viver a vida da melhor forma possível e não cultivar sentimentos negativos. 

domingo, 16 de julho de 2017

" Os pais envelhecem"

Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho. Plena de emoções, por vezes angustiante! Ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém. Quando nascem os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça, basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor. Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso. Eles chegam a nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem do nosso amor, dos cuidados que temos e retribui  com gestos que enternecem, mas os anos passam e os filhos crescem, escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz. O tempo se encarrega da formação de novas famílias, os netos nascem, envelhecemos e então algo começa a mudar. Os filhos já não tem pelos pais aquela atitude de antes, parece que agora só os ouvem para fazer criticas, reclamar, apontar falhas. Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância. Isso é uma dor imensa para os pais, por mais que disfarcem, todo pai ou mãe percebem mínimas faíscas do olho de um filho. É quando os pais idosos dizem a si mesmo: O que fiz eu? Porque o encanto acabou? Porque meu filho já não me tem como seu herói particular? Apenas se passaram alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida. Aos poucos a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente. Praticamente não houve mais os conselhos e a cada dia demonstra mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas. O pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas, e tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes. Quando mais envelhecem mais os filhos assumem o controle. Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber. Raramente são ouvidos  quando tentam fazer algo diferente. Passeios, comida, roupas, médicos tudo passa ser decido pelos filho e no entanto  os pais então apenas idosos, mas continuam em plena posse da mente. Porque então desrespeitá-los? Porque tratá-los como se fossem inúteis ou criança sem discernimento?  Sim, é o que a maioria dos filhos faz, dá ordem aos pais, trata-os como se não tivesse opinião ou capacidade de decisão. E entanto no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor naquelas mãos tremulas, há sempre um gesto de abençoa, acaricia! Pense nisso. A cada dia que nasce lembre-se: Está mais perto do dia da separação de vocês. Um dia, o velho pai já não estará aqui, o cheiro familiar da mãe estará ausente, as roupas favoritas para sempre dobradas sobre cama, os chinelos em um canto qualquer da casa. Então valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixem de tudo. Abrace- os apenas! Enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas. Dê-lhes atenção, muita atenção e afeto. Acredite, dentro daquele velho coração, brotarão todas as flores da esperança e da alegria. 

Texto de um autor desconhecido! 


segunda-feira, 10 de julho de 2017

"Agir mesmo sem Vontade"

Tem dias que parece que tudo se torna mais difícil, a vontade é de fugir, enfiar a cabeça embaixo dos cobertores e não sair da cama por nada, porém, infelizmente isso não é possível. O dever, comprometimento e a necessidade falam mais alto e é preciso enfrentar o dia, deixar o desânimo de lado e ir à luta. Neste cenário, a batalha é grande, porque de um lado a falta de disposição e do outro a obrigatoriedade de encarar mais um dia. Daí vem uma pergunta, como agir mesmo sem vontade? Ou ainda, como fazer para ter mais disposição para lidar com os desafios de uma rotina cansativa? O primeiro passo é não pensar muito, pois quanto mais se pensa, menos vontade se tem de fazer as coisas. Às vezes é fundamental canalizar as energias para o pensamento positivo de que dias melhores virão e ter a esperança de um dia poder fazer o que se tem vontade. Tudo bem que é um pensamento fantasioso, mas parece que desta forma ameniza um pouco a angustia. Deve se tomar certo cuidado para não deixar a revolta entrar neste processo, porque este sentimento é cruel, faz pensar que não se tem o direito de fazer o que bem quer e o corpo reproduz o que a mente constrói. Quando se cria resistência em aceitar determinadas situações, é incrível como o corpo reage, somatizando de maneira absurda e consequentemente sofrendo  danos, tais como, dor de cabeça, sensação de falta de ar, alergias, inflamações, mal estar e pressão alterada. O segundo passo é se conformar com o momento atual. Sabe aquele ditado que diz: “Já que não tem tu, vai tu mesmo”. Muitas vezes idealizamos uma vida a qual não nos é possível, por exemplo, para quem  vive na precariedade: “Como seria bom ter nascido rico”, mas encare os fatos, a realidade é outra, você nasceu pobre!  Não dá pra ficar desejando algo que está distante de acontecer, a frustração será ainda maior. Neste caso, o ideal é ser realista e entender que infelizmente ninguém tem tudo que quer, na hora que quer e como quer. Aceita é menos doloroso! O terceiro é último passo o mais importante de todos é: Seja grato, aprenda a valorizar o que tem mesmo se tiver um emprego no qual não esteja satisfeito, pense que  muitos dariam tudo para estar no teu lugar. Um enfermo no leito de um hospital pode ter certeza que ele trocaria de lugar contigo. Então, aprenda a reconhecer as coisas boas, mesmo que acredite que não tenha nada para ser grato. Agradeça por enxergar, andar, degustar o alimento, ouvir uma boa música, assistir um filme,  interagir com as pessoas, entre tantas outras possibilidades. Estar vivo é um privilegio e deve se agradecer todos os dias ao acordar. Se não acredita em Deus, agradeça ao universo por poder respirar. Enfim, pode parecer simplista esta forma de encarar a vida, mas com certeza facilitará o teu cotidiano. E mesmo que esteja passando por um período difícil, lembre-se: Não há mal que dure para sempre!