Entre todos os tipos de dores, a mais famosa é sem dúvida a dor de
cabeça, mais conhecida como enxaqueca. É um problema tão sério que foi
considerada pela Organização Mundial da Saúde a doença que mais rouba a
qualidade de vida das pessoas. O mais intrigante é que atinge homens, mulheres
e crianças, ou seja, sem distinção de sexo ou idade, parece que ninguém está
livre de se tornar refém deste mal. Existem casos que a dor de cabeça foi tão
intensa, que muitos indivíduos foram parar em hospitais, pois a medicação em
casa não surtia efeito. Neste quesito é valido ressaltar que os analgésicos
tomados indiscriminadamente são paliativos, podem causar dependência e com
certa frequência não ameniza a dor, ao contrário, pode trazer danos à saúde. É
recomendável visitas regulares ao médico, para que este prescreva o medicamento
correto e de forma preventiva. Por outro lado, muito se pode fazer para evitar
a enxaqueca ou amenizar as crises. É importante ter consciência que pequenas
mudanças podem fazer a diferença, tais como, mudar o estilo de vida, Fazer
Atividade Física, cuidar da Alimentação, bem como, ter qualidade de sono e
evitar o choque emocional (ansiedade, stress e tensão). Sendo assim, praticar esportes se
torna um grande aliado ao combate das crises, mesmo que seja uma caminhada
todos os dias. Deve-se evitar chocolates, amendoim, frituras e pimentas, estes
são os grandes vilões que provocam ainda mais o surgimento da enxaqueca. Uma
boa noite de sono colabora para ter uma boa qualidade de vida. Por último, as
questões emocionais, por exemplo, o stress quem vive sobre pressão corre o
risco de ter crises frequentes, além do que a tensão diária é a causa mais
comum das dores de cabeça. Ademais, o conhecimento é uma viagem cujo principal
objetivo não é chegar, mas aprender durante o percurso. Se você tem tido muitas
dores de cabeça, repense o que pode ser mudado em sua vida. Reinvente uma forma
de combater a enxaqueca, pois algumas doenças estão muito mais ligadas às
questões emocionais do que físicas. Então, aprenda a relaxar!
domingo, 22 de novembro de 2015
Tecnologia: Vantagens e Desvantagens
Com o avanço da tecnologia é possível afirmar
que a vida do ser humano foi simplificada. Anos distantes, diga se de passagem,
bem distante, a dona de casa usava tanque para lavar roupa e não era nada fácil
“passar de uma água para outra”. Torcer cobertor, calça jeans e jaquetas na mão
era simplesmente cruel. Para assistir a programação da televisão era necessário
ir à casa do vizinho, pois poucos desfrutavam deste privilégio. Não existia
prancha para alisar os cabelos crespos, enrolava as madeixas com os famosos
“Bobs” e passava-se horas sob o secador, que mais parecia uma cabine. Existiam
escolas para curso de datilografia e para se trabalhar em qualquer escritório,
era necessário experiência em máquina de escrever. Telefone era raro, quando
precisava entrar em contato com alguém, comprava fichas e utilizava o telefone
público, também conhecido como “orelhão”. A comunicação era feita através de
cartas, cartão postal ou telegramas. Nos dias atuais algumas coisas permanecem
sendo usadas por poucos, pois até uma criança já tem celular. Compras de
eletrodomésticos, livros, viagens, entre outros, somente nas lojas. Hoje é
incrível como efetua aquisição de qualquer objeto pela internet. Este novo
cenário facilitou muito a vida de qualquer humano, porém, nota-se que se paga
um preço pela modernidade. Os alimentos já não são mais tão saudáveis, os
famosos “fast food”, comida rápida e que normalmente fazem as pessoas saírem do
seu peso ideal, não é a melhor saída. É impressionante como a internet
distanciou os indivíduos, se contenta-se em ter notícias de um ente querido
pelas informações postadas no facebook. Neste sentido, torna-se público qual
foi a refeição do almoço, bem como, a cor do esmalte que está usando,
travessuras do bicho de estimação ou ainda a compra de uma roupa nova e
parabeniza-se os aniversariantes, noivados, nascimento do filho, entre outros,
pelas redes sociais. Neste cenário, se perdeu a importância do contato físico,
do estar presente nas datas especiais, de um abraço, de uma troca, que era tão
rica e única. A sociedade se rendeu as sutilezas do mundo virtual e deixou de
lado a simplicidade da vida. Jogar conversa fora, horas e horas com amigos,
cumprimentar o companheiro de estrada com um forte abraço, fazer um almoço no
fim de semana para aquela tia que há anos não se via, estes gestos não existe
mais. Todavia, é tempo de se despertar para os pequenos detalhes, pois a vida
passa num curto espaço de tempo e depois ficará somente a lamentação: Poderia ter feito diferente! Por fim, é tempo de acordar e
aproveitar da melhor maneira as pessoas que nos cercam. Utilizar dos recursos
disponíveis, mas não esquecer o verdadeiro sentido da vida.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Ciúmes: Sentimento ou Doença?
Sentir ciúmes é uma
sensação bem conhecida em qualquer relação, de uma forma ou de outra todos já
sentimos alguma vez na vida. Há aqueles que ainda apostam que é o que mantém
acesa a chama da paixão, porém quando este sentimento se torna excessivo, pode destruir
uma relação, passando de algo saudável para uma patologia. Todavia, o ciúme
também é provocado pelas fantasias que temos em relação ao outro, pelo papel
que imaginamos que ele deva ter conosco. É comum aqueles que experimentam o
ciúmes doentio ter sentimentos de baixa auto-estima, possessão, insegurança,
impotência, ansiedade e até mesmo impulsividade. Tal comportamento faz com que
o outro muitas vezes se afaste, transformando a relação num ciclo vicioso,
quanto mais se afasta, mais a pessoa se torna ciumenta. Desta forma, o
relacionamento fica insuportável, pois o ciumento cria situações embaraçosas,
muitas vezes não se dá conta, que tal atitude piora ainda mais a relação. Neste
contexto entra o desespero e o ciumento se torna uma pessoa controladora,
agressiva, vingativa e ao mesmo tempo depressiva. Tais sentimentos corroem,
desgastam e destroem qualquer união, pois é difícil permanecer ao lado de
alguém que ultrapassa o direito de ir e vir. Daí, como lidar com as sensações
desconfortáveis, tanto para o ciumento quanto para o que se torna o refém da
situação? Não espere que uma dificuldade se torne um problema, não espere que o
outro esteja a sua disposição e nem crie expectativas de que as coisas vão
mudar e resolverem sozinhas. Para alterar este cenário, é importante procurar
ajuda de um profissional competente e habilitado, para identificar se o
sentimento que você nutre pela pessoa é saudável ou se tornou algo doentio. Se
passou a ser uma patologia, a boa notícia é que tem tratamento e este pode
auxiliá-lo a lidar com este sentimento egoísta e o mais importante a superá-lo.
Afinal de contas, ninguém nasceu para sofrer, aprenda a ter confiança em você e
lembre-se: O amor tem relação com a liberdade e não com o cárcere.
Até que o Amor Acabe!
Quando o
relacionamento chega ao fim, parece que o mundo vai desabar e a sensação
que se tem é que nunca mais conseguirá ser feliz. Muitas pessoas pensam em se
matar, pois não conseguem enxergar vida, somente morte, ou seja, o que se vê é
escuridão e vazio. Por outro lado, não percebem que há tempos a relação
já não andava bem. Ficam a espera de um milagre, que o outro volte a se apaixonar
ou que permaneça no papel de companheiro e este o que mais quer é estar longe
daquele que não supri mais suas necessidades. Como sobreviver ao fim do namoro
ou de um casamento onde não existe mais amor? É difícil aceitar o não! E vem a
pergunta: “Como assim você não me quer mais?” O questionamento é sempre o mesmo: “Não entendo o que aconteceu, estávamos bem e de repente tudo
mudou!” Será mesmo que foi de repente? Todavia, torna-se compreensível
quando o desejo acaba para uma das partes, pois faz parte da natureza
humana deixar de gostar por várias razões, para as quais nem sempre existem
explicações. Ninguém consegue obrigar alguém a gostar. O que não dá para
entender é o sujeito querer a qualquer custo fazer o outro permanecer na
relação, mesmo não tendo mais sentimento. Caso você se encontre nesta situação,
aprenda a lidar com os “nãos” da vida, nem sempre ter tudo que se quer, na hora
que se quer e como se quer é possível. Faz-se necessário respeitar o direito do
outro de ir e vir. Aprenda a viver com o sentimento da perda e a lidar com a
frustração pelo insucesso da relação. Após o fim da vida a dois é
fundamental refletir o que não deu certo. A partir daí valorize a experiência
da situação vivida para o próximo relacionamento e o mais importante acredite
muito em seu sentimento. Lembre-se nada foi em vão e muitos outros romances a
vida vai lhe proporcionar, aproveite todas as oportunidades, permita-se e
principalmente aprenda a recomeçar.
Quando a Boca Cala o Corpo Fala!
A frase é de um
autor desconhecido, porém, muito utilizada por psicólogos, principalmente
quando investigam os sintomas que o corpo transmite quando algo não vai bem. É
notório o aumento de problemas relacionados com os sintomas físicos, tais como:
Falta de ar, tonturas, coração acelerado, suor e mal estar, sem causas aparentes.
Indivíduos que correm para Pronto Socorro com estes males, acreditando que irão
morrer e no final da consulta descobrem que sofrem de problemas emocionais.
Neste aspecto, pesquisas revelam que cada vez mais pessoas têm procurado ajuda
de um profissional da área da saúde para amenizar questões emocionais. Todavia,
como já é de conhecimento de muitos, Freud criou a psicanálise, a partir daí
surgiram muitos outros pesquisadores interessados em desvendar os mistérios da
mente humana. Ao longo do tempo, apareceram novas patologias transformando
muitas vezes em modismo de linguagem. Quem não utilizou o termo: “Estou estressado ou mesmo ando
deprimido”. Outrossim, o que era tido como histeria no século
passado, passou a ser conhecido como Síndromes e destas resultam em tantas
fobias. Fobias estas muitas vezes geradas pelo aumento da violência tão
eminente em nossa sociedade. Além dos mais variados transtornos: alimentares,
de ansiedade ou mesmo os psicossomáticos que causam tantos desconfortos. Parece
que com a correria do dia a dia, se esquece do mais importante, que é o bem
estar físico e emocional, não sendo permitido exercitar a capacidade de
relaxamento satisfatório. É comum a sensação de que o dia acabou e não fora
produtivo, com isso vem a sentimento de incompetência por não dar conta do
mínimo. Esquece-se de alimentar o corpo com situações prazerosas, pois não há
tempo! Está na hora de mudar os hábitos alimentares, fazer exercício físico,
aprender a respirar, respeitar os limites da condição humana. Procurar
conversar com os amigos; aquele bate papo sem pressa “jogar conversa fora”, ir
ao cinema, passear em parques ou mesmo uma caminhada de 30 minutos. Enfim,
descobrir coisas que façam bem para alma, ou seja, prestar atenção no que o
corpo está pedindo. Não parece simples quando exige conciliar trabalho,
família, financeiro, entre outros, porém, simples atitudes podem transformar a
vida e deixá-la mais saudável.
O Tempo não Para!
É uma frase bem
lembrada por Cazuza em uma de suas canções e parece realmente que nos dias
atuais o relógio está girando mais rápido. O dia termina e fica a sensação de
algo não foi produtivo, pois não se fez o que fora planejado. A impressão que
se tem é que as semanas tem se tornado mais curtas, entra mês e saí mês e quando
se percebe o ano foi embora. Muitos religiosos acreditam que é o fim dos tempos
e baseiam-se nas profecias do livro sagrado (Bíblia). Por outro lado, esta
percepção tem trazido alguns desconfortos e gerado mal estar na população. São
constantes as reclamações por parte das pessoas em função de não ter tempo para
terminar as tarefas do cotidiano. Sentimento de fragilidade e incompetência
surge nas crianças que não conseguem descansar porque tem muitos afazeres
escolares. Em mulheres que na modernidade assumem compromissos que vão além da
dona de casa, funcionária e esposa. Neste cenário, não sobra tempo e nem
energia para se praticar atividades físicas ou mesmo um passeio no final de
semana com a família. Com isso também surgem novos problemas, como sintomas
psicossomáticos causados pelo stress, por exemplo, a ansiedade ou, ainda
patologias mais severas tais como: Síndrome do Pânico, fobia ou a Depressão.
Esses males levam pessoas a se tornarem escravos de medicamentos na busca do
relaxamento satisfatório. Isso esta levando a um aumento surpreendente no
número de pacientes nos consultórios de Psicologia ou Psiquiatria. Pergunta-se:
O que fazer para deixar a vida mais saudável em tempos mais curtos? Quais as
possibilidades de viver com qualidade e aproveitar melhor as oportunidades?.
Simples atitudes podem facilitar a vida mesmo com a sensação de que o relógio
está girando mais rápido. É fundamental alinhar atividades físicas diárias, com
uma alimentação saudável e balanceada. Sobretudo, reservar alguns minutos do
dia para respirar e não exigir mais do que se pode alcançar. Enfim, é escolher
viver a vida com qualidade, respeitando os limites do corpo e buscar acima de
tudo estar de bem com o tempo.
Laços Familiares: Quem é Quem?
Há tempos estudiosos e pesquisadores analisam o perfil das famílias
e a ordem em que os filhos ocupam na dinâmica familiar, na busca de possíveis
sinais que possam provocar mudanças de comportamento com relação à ordem de
nascimento. Desta maneira, são criados certos estereótipos e pode parecer
loucura ou pura coincidência, mas são bem comuns algumas características de
personalidade na construção da ordem. Por exemplo, o filho mais velho, ou seja,
o primogênito, o nome já revela é o primeiro a chegar ao âmbito familiar, vem
carregado de vários sentimentos, desde a insegurança de cuidar de um ser tão
pequeno; até a superproteção, pois se coloca toda a energia aos cuidados do
recém-nascido. Devido à inexperiência por parte dos pais, se cometem muitos
erros nesta fase. Normalmente, por um tempo, é o rei do pedaço, tem todos os
direitos e os responsáveis canalizam sua atenção de forma a protegê-lo. E se
for o primeiro neto, tanto do lado materno, como no paterno, fica ainda pior
este cuidado. Contudo, quando nasce o segundo filho, o primogênito sofre,
pois ele é destronado, requer-se que ele se desprenda da zona de conforto e
inicia-se um cenário diferente do que estava acostumado. Toda atenção dos pais
era dele e com a chegada do irmão, isso acaba e ele passa a ter muitas
obrigações e poucos direitos. Dentro desta ótica, não há porque ele se sentir
feliz com a chegada de um irmão e costuma reagir com ciúmes, raiva,
desobediência e rebeldia. Daí apresenta uma nova característica de
comportamento, abrindo espaço para uma nova personalidade, o filho mais velho
torna-se autoritário, normalmente o líder e que deve cuidar dos irmãos,
passando ser exemplo. O segundo filho é sempre cercado de preconceitos,
principalmente se num curto período nasce outra criança. Os filhos
intermediários não têm a autoridade dos mais velhos e nem a liberdade dos mais
moços. Normalmente é aquele esquecido por todos, ou melhor, tivera pouca
atenção e às vezes este se sente meio que abandonado, como se suas necessidades
não fossem tão importantes quanto às dos irmãos. Todavia, este posto em partes
facilita sua vida, pois é menos cobrado, torna-se a pessoa mais sensata.
Emocionalmente deveria ser o mais saudável, exatamente porque foi criado com
menos ansiedade, com mais experiência e mais acertos por parte dos pais. Já o
caçula, sendo o último, recebe tanta atenção dos pais quanto de um filho único,
é o mais protegido e mimado pela família. É visto como um bebê que precisa de
toda proteção, porque para os pais é a última experiência e assim não impõe
limites. Tem-se a impressão que os pais ficam seus reféns, o que acaba
infantilizando a criança. É comum tornar-se manipulador, egoísta, inseguro,
imaturo e despreparado para vida. E se a família constitui de um único filho, o
resultado é o mesmo, uma vez que, tende a pensar que o mundo giro ao seu redor,
busca saciar uma carência sem fim e acredita que é o rei do pedaço. É
importante enfatizar o papel dos pais, pois são os responsáveis por lapidar e
formatar estes sujeitos, independente da ordem que os filhos nasçam, deve
tratá-los com igualdade para que entendam que foram criados de forma justa, sem
privilégios e quem sabe assim, os estereótipos sejam menos evidenciados.
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