segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Ciúmes: Sentimento ou Doença?

Sentir ciúmes é uma sensação bem conhecida em qualquer relação, de uma forma ou de outra todos já sentimos alguma vez na vida. Há aqueles que ainda apostam que é o que mantém acesa a chama da paixão, porém quando este sentimento se torna excessivo, pode destruir uma relação, passando de algo saudável para uma patologia. Todavia, o ciúme também é provocado pelas fantasias que temos em relação ao outro, pelo papel que imaginamos que ele deva ter conosco. É comum aqueles que experimentam o ciúmes doentio ter sentimentos de baixa auto-estima, possessão, insegurança, impotência, ansiedade e até mesmo impulsividade. Tal comportamento faz com que o outro muitas vezes se afaste, transformando a relação num ciclo vicioso, quanto mais se afasta, mais a pessoa se torna ciumenta. Desta forma, o relacionamento fica insuportável, pois o ciumento cria situações embaraçosas, muitas vezes não se dá conta, que tal atitude piora ainda mais a relação. Neste contexto entra o desespero e o ciumento se torna uma pessoa controladora, agressiva, vingativa e ao mesmo tempo depressiva. Tais sentimentos corroem, desgastam e destroem qualquer união, pois é difícil permanecer ao lado de alguém que ultrapassa o direito de ir e vir. Daí, como lidar com as sensações desconfortáveis, tanto para o ciumento quanto para o que se torna o refém da situação? Não espere que uma dificuldade se torne um problema, não espere que o outro esteja a sua disposição e nem crie expectativas de que as coisas vão mudar e resolverem sozinhas. Para alterar este cenário, é importante procurar ajuda de um profissional competente e habilitado, para identificar se o sentimento que você nutre pela pessoa é saudável ou se tornou algo doentio. Se passou a ser uma patologia, a boa notícia é que tem tratamento e este  pode auxiliá-lo a lidar com este sentimento egoísta e o mais importante a superá-lo. Afinal de contas, ninguém nasceu para sofrer, aprenda a ter confiança em você e lembre-se: O amor tem relação com a liberdade e não com o cárcere. 

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