Conhecer
pessoas que parecem terem feito parte de nosso passado, escapar de acidentes, perdendo
voo e, assim, livrar-se da queda do avião, ter notícias que houvera um tiroteio
no local em que passaria se não tivesse
errado o caminho, estas entre tantas outras situações que por vezes são
inexplicáveis. Seria destino, sorte, azar, coincidência ou existe algo
misterioso regendo o caminho do ser humano? Ou seria mesmo o destino trabalhando para
mudar a vida das pessoas ou, ainda, o indivíduo é capaz de reger seu próprio caminho?
De acordo com alguns pensadores “destino” é a personalização da fatalidade a
que supostamente estão sujeitos todas as pessoas, que de certa forma envolve a
ideia de um futuro predeterminado, englobando assim paradigmas como destinação,
direção, rumo, sorte, fado ou ainda o que há de acontecer. Para muitos vem da
crença de que tudo está determinado e não tem como escapar do que está
reservado e assim o futuro é tão inalterável quanto ao passado. Por outro lado,
Einstein afirmou em sua teoria que: “A distinção entre passado, presente e
futuro é uma ilusão e que a realidade está na próxima página”. Ou seja, para ele, bem como para a ciência
não existe destino e sim consequências da própria escolha. Com base nessa
teoria, o ser humano é fruto de suas escolhas! Ora, acreditando em destino ou
não, é importante traçar objetivos e metas a serem alcançadas, ou melhor, ir à
luta para a concretização de conquistas. Buscar meios para que este tal destino
seja menos insensato e desta forma, não deixar que o medo tome conta do que
está por vir. Todavia, faz-se necessário escolher a direção que parecer mais
apropriada e tentar não desperdiçar as possíveis oportunidades que possam
surgir em sua vida. E ainda assim, se você ficar na dúvida se existe um destino
pré-determinado, lembre-se que fugir não é a melhor saída. Encare as
adversidades e torne-se um facilitador do seu próprio caminho. Contudo, viva
cada minuto como se fosse o último e com responsabilidade, é claro! Afinal, não
é prudente apostar na sorte, ou no misterioso destino.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
domingo, 21 de fevereiro de 2016
"Cada Um Com os Seus Problemas"
Esta
frase faz parte de uma rima infantil “Ema, Ema, Ema, cada um com os seus problemas”, mas que faz parte da vida de muitos
indivíduos, porém, daqueles que carregam os problemas dos outros em seus
ombros. É interessante como há pessoas que tem o dom de absorver o problema do
outro. Pode ser de parentes, amigos ou colegas de trabalho, basta alguém contar
alguma dificuldade, que lá esta o sujeito buscando solução para o problema, ou melhor, sendo responsável pela
resolução dos conflitos alheios. Exemplo disso, quando num grupo familiar
sempre tem aquele que a família pode contar, seja para dar um conselho, cuidar
dos sobrinhos, levar os pais ao médico ou ainda, aquele que é visto como uma
agência bancária, pois todos o procuram quando precisam de dinheiro. Desta
forma, deposita-se toda a responsabilidade da casa num único sujeito e assim o
favorecido isenta-se de qualquer obrigação. Contudo, aquele tido como “responsável”
age como se não houvesse alternativas, já que se nomeia a apresentar à solução
para todos os infortúnios familiares. Então é comum se instalar certos tipos de
comportamentos; Dependência, omissão, folga, segurança, entre outros. Desta
maneira, parece que caí bem aquele ditado: “Onde existe um folgado, há
sempre um sobrecarregado”.
Neste contexto, parece que este papel de “sobrecarregado” é uma obrigação de um e o de
“vítima” de outro e quanto mais dependentes maior a sobrecarga. Concomitantemente,
este cenário faz lembrar a Parábola do Page, que passou a vida toda cuidando da
sua tribo. Aos 96 anos faleceu e os índios que estavam ao redor de seu corpo,
se questionavam como seria sua vida sem o Cuidador. Em nenhum momento se
colocaram ou se perguntaram como teria sido a vida daquele sujeito, ou seja,
eles ainda estavam preocupados consigo mesmo. Agora se você se vê no papel do Page
da aldeia, digo-lhe: Acorde! Comece a libertar-se deste papel em que você mesmo
se colocou, porque as pessoas só fazem aquilo que se é permitido. Seja o primeiro a olhar para você e
lembre-se o problema é dele e não seu. Todavia, as responsabilidades podem ser
divididas, mas cada um tem o dever de assumir o seu papel. Por outro lado, se
você é aquele que costuma depositar no outro as suas dificuldades, também
digo-lhe: Saia da zona de conforto! Porque nem sempre terás alguém para solucionar
seus problemas, às vezes, pode até ser que alguém lhe ajude, mas somente você
será capaz de decidir e resolver seus conflitos quer seja de ordem emocional,
financeira ou familiar: Vá à luta e não busque no outro o que está dentro de
você. Quem não enfrenta as dificuldades, não consegue sentir o sabor da vitória. Lembre-se: “O problema é teu e não do outro”.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
"Aprenda a Controlar Seus Impulsos"
Se você é daqueles que reage facilmente a uma determinada
situação com agressivamente, fica irritado com pequenas coisas e desconta no
primeiro que aparece na sua frente, ou ainda, fica frustrado quando considera
que algo não está sob controle. Está na hora de rever sua capacidade de tolerar
as pressões, bem como, a aprender a controlar sua impulsividade. Neste contexto, os impulsos são reações que
determinam muitas vezes o comportamento de qualquer ser vivo e no que diz
respeito ao ser humano, este depende sempre do quanto de controle interno ou
externo existe. Como por exemplo, a sensação de fome: Você está atarefado e
sente fome, quer comer. Porém, precisa terminar algo que está fazendo antes de
ir comer. A essa capacidade de adiar, se dá o nome de controle interno. Por
outro lado, o controle externo é uma limitação, que provém de uma situação
externa. Suponhamos que você está apaixonado por uma mulher e descobre que ela
já é comprometida. Este é um controle externo, ou seja, uma condição que o impede
de namorar a pessoa. Todavia, quando um indivíduo não tem controle sobre seus
impulsos tanto interno como externo, a falta deste pode ocasionar angústia ou
mesmo desordem no controle dos impulsos. Vale ressaltar que, se houver excesso
de controle pode ser tão ruim quanto à inexistência dele. Muitas pessoas ficam
extremamente inibidas e impossibilitadas de fazerem coisas que gostam e lhes
dão prazer porque tem um controle excessivo. Tal excesso de controle pode dar
origens a algumas patologias que são demolidoras para o sujeito. O grande
segredo é o bom senso para o equilíbrio destas duas ordens. Enfim, lembre-se
que a falta ou excesso de controle pode trazer danos e se você for impulsivo,
não relacione este comportamento como alguém sincero e que diz tudo que vem a tona,
pois poderá ferir aqueles que estão ao seu lado. Procure identificar e perceber
como andas a tolerância, paciência ou impulsividade e crie meios de modificar
estes sentimentos. Mudança de atitude é o melhor caminho para uma boa
convivência entre os pares e se for difícil de fazê-lo sozinho procure ajuda de
um profissional, a terapia pode ajudá-lo a superar as dificuldades.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Filhos: Porque Tê-los?
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