Quando o
filho nasce na maioria das vezes vem como sinal de muita felicidade, desde a
concepção até o nascimento os sentimentos se misturam entre as famílias, um
misto de insegurança, ansiedade, expectativas, mas também de muito amor para o
recém chegado. Afinal, ver aquele ser tão inofensivo, tão pequenino e com tanta doçura no sorriso nos faz acreditar que tudo vale à pena. E como vale! Por outro lado, no período da amamentação não tem a menor possibilidade de
noites tranquilas, mesmo que a criança seja sossegada, pois de três em três
horas é necessário se levantar para alimentá-la. Além disso, nos primeiros
meses o filho requer muitos outros cuidados. Com a vinda do pequeno é natural acontecer
mudanças no âmbito familiar, mudanças estas que nem sempre se tornam positivas, pois requer abrir mão de
muitas coisas, podendo ocasionar sérias consequências no futuro. Como por exemplo, a cobrança por parte dos pais de acreditarem que fizeram o seu melhor e sentem injustiçados por não terem a troca esperada. Neste perspectiva, com o passar dos anos a criança desenvolve comportamentos e
características que não estavam prescritos no manual da vida, se é que se pode assim
dizer. Daí surgem as dificuldades de se impor
limites e de se posicionar como autoridade, pois a criança torna-se mimada, rebelde, egoísta, entre
outros pontos negativos. Cria-se uma inversão de papéis, a relação muitas vezes parece mais de irmãos do que pais e filhos. Contudo, a
criança percebendo a fragilidade dos responsáveis, manipula para que eles
passem a fazer o que ela determina. Nos últimos tempos, em muitos lares os genitores
têm medo dos filhos e estes são os que ditam às regras. Fato este constatado
nos atendimentos efetuado no consultório. É impressionante o número de mães com
o mesmo discurso: Eu peço, mas ele(a) não
faz, ou ainda, ele(a) não me obedece,
não sei mais o que fazer. Detalhe, em muitos casos são crianças entre 05 a
10 anos. Vem uma simples pergunta: Como
assim, ele(a) não te obedece? É
incrível perceber o quanto os pais estão à mercê da soberania dos filhos. Não
dá para aceitar um filho com tão pouca idade não respeitar as regras e normas
de uma casa. Então, o que será que aconteceu com as famílias? Porque entre as décadas
de 30 até a década de 70, bastava os pais olharem para o filho que este já sabia que não
podia desrespeitar-los, pois eram a autoridade maior. Entretanto, existia
hierarquia, filho tinha ciência do lugar que ocupava na dinâmica familiar. É
claro que também existiam situações negativas com relação ao excesso de autoridade
comum nesta época. Nesta perspectiva, o ideal era restaurar o respeito do
passado e ajustá-lo ao presente, ou seja, nem tanto autoritarismo e nem tanta
liberdade. Desta forma, é fundamental repensar nos valores, principalmente no
respeito e na disciplina. Afinal de contas, educação começa em casa!
...POR QUE TE-LOS? Pelo prazer de se ver pais. Todos sabemos que teremos prazeres, alegrias mas...teremos, sim, preocupações, tristezas, conflitos. Mas essa é a vida. Se quisermos só alegria...sera dificil.
Muito bom o teu comentário, com certeza na vida qualquer escolha vem com ganhos, mas também com perdas. O importante é saber o que queremos ganhar ou perder.
...POR QUE TE-LOS?
ResponderExcluirPelo prazer de se ver pais. Todos sabemos que teremos prazeres, alegrias mas...teremos, sim, preocupações, tristezas, conflitos.
Mas essa é a vida. Se quisermos só alegria...sera dificil.
Muito bom o teu comentário, com certeza na vida qualquer escolha vem com ganhos, mas também com perdas. O importante é saber o que queremos ganhar ou perder.
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