O medo pode ser
definido como uma sensação ruim, como quando alguém está apreensivo por fazer
alguma coisa. O medo faz as pessoas ficarem vulneráveis e sugestionáveis,
geralmente fazendo com que elas padeçam antecipadamente, sofrendo pelo futuro.
Para não falar do medo do desconhecido, do que está fora do controle, do
amanhã.
O
medo é um sentimento deixa nosso cérebro em estado de alerta, provocando
descarga de adrenalina. Por isso sentimos taquicardia, palpitação, tremor,
sudorese e outros sintomas. Esta reação inicial dispara uma resposta
fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse, preparando o
indivíduo para lutar ou fugir.
Por
isso enfrente o medo. Se você permitir que ele se aproxime demais, ele te
abraça, te aprisiona e te paralisa, limitando a sua vida e te incapacitando de
seguir os seus próprios passos. Se o medo te dominar, você não vai à luta, acha
que vai fracassar.
O
grande antídoto do medo é a confrontação, o enfrentamento. O medo é como um
feitiço. Enfrente seus medos e você descobrirá que eles são meras sombras, que
eles não existem.
Aquilo
que sentimos antes do medo é conhecido por ansiedade. Na ansiedade, o indivíduo
teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo.
Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o
máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O
medo pode se transformar em doenças, passando a comprometer as relações sociais
e a causar sofrimento psíquico. Pode desencadear ataques de pânico, que
precisam de tratamento para não evoluir para uma síndrome completa. O medo
também pode deflagrar quadros depressivos que, de igual modo, merecem atenção
especializada.
Enfrente
seus medos e você descobrirá que eles são meras sombras, que eles não
existem.
Com
todos os assaltos, desastres naturais, homicídios e violência que vemos nas
ruas todos os dias, os casos de transtorno de estresse pós-traumático ou fobia aumentam muito.
O medo se espalhou por nossa cidade, e por isso mesmo precisamos praticar
técnicas de enfrentamento do medo.
Uma
técnica muito utilizada para tratar o medo se chama dessensibilização
sistemática. Com ela, você constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o
pavor, e, progressivamente, vai sendo encorajado a enfrentar esse medo. Ao
fazer isso, você passa, gradativamente, por um processo de reaprendizagem,
aliviando a sensação que anteriormente gerava uma resposta de alerta no
organismo.
No
pânico, a situação pode ser um pouco mais complicada, pois não existe uma
situação particular ou objeto que causem do pânico. Se uma pessoa tem crise de
pânico no metrô, por exemplo, ela não vai mais querer andar de metrô, com medo
de que tudo se repita. Esse medo é a ansiedade antecipatória e com o tempo ele
se estende para outras situações, como ficar em casa só, sair de casa, dirigir,
locais com muita gente, entre outros.
A
exposição a estímulos internos destina-se a tratar as pessoas que tenham
pânico, associado ou não a agorafobia (medo de sair de casa, passar mal e não ter
socorro).
O ponto de vista racional
Imagine
que você tenha um episódio de pânico. Você pode estar tendo ataques de pânico
diariamente ou vários por semana. Alguns dos sintomas do pânico:
-
Taquicardia
-
Falta de ar
-
Boca seca
-
Tontura
-
Formigamento
-
Sudorese
-
Opressão no peito
-
Ondas de calor
-
Tremor
-
Estranheza
-
Medo
Pois
bem, a ideia da exposição a estímulos internos é basicamente decompor um ataque
de pânico em vários módulos, cada um deles com um ou dois sintomas que serão
experimentados com uma intensidade bem menor, como se fosse um mini-pânico. Vou
propor um exercício que é o seguinte:
-
balançar a cabeça de um lado para o outro, rapidamente, com o objetivo de
produzir tontura.
Se
você fizer o exercício, provavelmente terá um ataque de pânico constituído de
tontura e medo.
Agora,
observe os sintomas desse ataque e compare com os sintomas do primeiro quadro.
Não
se esqueça que a tontura e o medo serão ainda menores no miniataque provocado
pelo exercício. Não fica mais fácil?
É
possível que você queira me perguntar: "Por que tenho que sentir essas
coisas se o que mais desejo é me livrar delas?" Vou te responder dizendo
que para se livrar do medo você vai ter que senti-lo, ainda que de uma forma
mais leve ou atenuada. Assim, ocorrerá o que chamamos de HABITUAÇÃO.
Assim,
os exercícios de exposição podem ser vistos como doses de vacina contra o
pânico, levando você a se habituar com os sintomas. Você até poderá senti-los,
mas não terão mais a característica de terror do pânico.
Nota:
Texto extraído da internet.
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