Tenho observado nas ruas que as pessoas estão
cada vez mais obesas, desde a criança até o mais velho. Entre muitos sujeitos
que não se preocupam com a alimentação e logo pela manhã comem frituras ou
guloseimas das mais calóricas e não recomendadas pelos nutricionistas. Se
passar num fast-food vera aquelas que não deveriam estar ali e muitas vezes são
os que mais consomem e frequentam estes lugares. Mas será que somente comer
errado determina o aumento do peso? Não! O sedentarismo também contribui e
aliado a isso leva ao desiquilíbrio emocional. A ansiedade, por exemplo, causa
em muitos indivíduos a vontade compulsiva pela alimentação. A necessidade de
tampar um buraco e aí vêm às idas e vindas à geladeira. A ociosidade também é
um vilão neste cenário, pois quando se está à toa é comum bater aquela vontade
de comer ou o desejo de beliscar algo, mesmo quando não se tem a sensação de
fome. Além de que na década de 70 a população era esbelta, por várias razões,
mas a principal é que não se tinha as facilidades que a modernidade trouxe. Exemplificando,
para trocar de canal do televisor era necessário levantar, raro quem tinha máquina
de lavar, muito menos água encanada, esta era tirada de um poço, o que exigia
força física. Mulheres tinham que cozinhar e os alimentos muitas vezes vinham
da horta plantada no quintal. Transporte público deficitário, o ponto de ônibus
ficava longe da residência, sendo obrigatório caminhar léguas. Poucas pessoas
tinham automóveis e fazer uma ligação de um telefone público também exigia um longo
percurso. Era tudo muito longe, supermercados, lojas, escolas, posto de saúde,
hospitais ou farmácias. Pedir comida, remédio, ou compras das mais variadas
pela internet seria surreal. Todos tinham que fazer exercícios diários, principalmente
os que trabalhavam fora, pois as empresas não ofereciam vale transporte e para
economizar o valor da condução se andava quilômetros e mais quilômetros. Vida
difícil, mas de qualidade, não existiam academias, os exercícios eram
praticadas na rotina. Não tinha necessidade de alimentação balanceada, porque a
mulher sabia cozinhar e aproveitar o melhor dos produtos. As mães, em função
dos poucos recursos reaproveitavam cascas das frutas para fazer geleias e
reinventavam receitas com sobras de comida. Nos dias atuais muitas pessoas
também fazem este movimento, porém, a falta de atividade física minimiza os
benefícios de uma vida mais saudável. Então, passou da hora de mandar a
preguiça embora e arregaçar as mangas, praticar esportes, escolher subir
escadas ao invés de elevador ou escada rolante, caminhar ao invés de tirar o
carro da garagem, acordar mais cedo para fazer uma caminhada pelo quarteirão e
levantar para mudar o canal da televisão. São pequenas atitudes que poderão
mudar a estrutura corporal e o mais importante ter qualidade de vida.
Ficar
só reclamando que está fora do peso não vai resolver.
Acorde, assuma o comando e mude de atitudes!
ótimo texto!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirExcelente texto!
ResponderExcluirSe possível, me manter informado sobre os próximos textos. Grato
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