domingo, 29 de outubro de 2017

"Obesidade em Alta"

Tenho observado nas ruas que as pessoas estão cada vez mais obesas, desde a criança até o mais velho. Entre muitos sujeitos que não se preocupam com a alimentação e logo pela manhã comem frituras ou guloseimas das mais calóricas e não recomendadas pelos nutricionistas. Se passar num fast-food vera aquelas que não deveriam estar ali e muitas vezes são os que mais consomem e frequentam estes lugares. Mas será que somente comer errado determina o aumento do peso? Não! O sedentarismo também contribui e aliado a isso leva ao desiquilíbrio emocional. A ansiedade, por exemplo, causa em muitos indivíduos a vontade compulsiva pela alimentação. A necessidade de tampar um buraco e aí vêm às idas e vindas à geladeira. A ociosidade também é um vilão neste cenário, pois quando se está à toa é comum bater aquela vontade de comer ou o desejo de beliscar algo, mesmo quando não se tem a sensação de fome. Além de que na década de 70 a população era esbelta, por várias razões, mas a principal é que não se tinha as facilidades que a modernidade trouxe. Exemplificando, para trocar de canal do televisor era necessário levantar, raro quem tinha máquina de lavar, muito menos água encanada, esta era tirada de um poço, o que exigia força física. Mulheres tinham que cozinhar e os alimentos muitas vezes vinham da horta plantada no quintal. Transporte público deficitário, o ponto de ônibus ficava longe da residência, sendo obrigatório caminhar léguas. Poucas pessoas tinham automóveis e fazer uma ligação de um telefone público também exigia um longo percurso. Era tudo muito longe, supermercados, lojas, escolas, posto de saúde, hospitais ou farmácias. Pedir comida, remédio, ou compras das mais variadas pela internet seria surreal. Todos tinham que fazer exercícios diários, principalmente os que trabalhavam fora, pois as empresas não ofereciam vale transporte e para economizar o valor da condução se andava quilômetros e mais quilômetros. Vida difícil, mas de qualidade, não existiam academias, os exercícios eram praticadas na rotina. Não tinha necessidade de alimentação balanceada, porque a mulher sabia cozinhar e aproveitar o melhor dos produtos. As mães, em função dos poucos recursos reaproveitavam cascas das frutas para fazer geleias e reinventavam receitas com sobras de comida. Nos dias atuais muitas pessoas também fazem este movimento, porém, a falta de atividade física minimiza os benefícios de uma vida mais saudável. Então, passou da hora de mandar a preguiça embora e arregaçar as mangas, praticar esportes, escolher subir escadas ao invés de elevador ou escada rolante, caminhar ao invés de tirar o carro da garagem, acordar mais cedo para fazer uma caminhada pelo quarteirão e levantar para mudar o canal da televisão. São pequenas atitudes que poderão mudar a estrutura corporal e o mais importante ter qualidade de vida. 
Ficar só reclamando que está fora do peso não vai resolver.


Acorde, assuma o comando e mude de atitudes!

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