Sabe aquele dia que você acorda desejando não ter acordado, que a
vontade maior era entrar num buraco e não sair , que a vida não faz sentido e que
se morresse seria um favor que o cara lá de cima faria à você. Angústia,
desesperança, desânimo e desmotivação são tão intensos que andam de mãos dadas
e parecem que não querem lhe deixar. Estes são sentimentos presentes e marcantes.
Difícil acreditar que dias melhores virão e para ajudar as coisas que eram
legais já não fazem mais sentido. Qualquer possibilidade de querer mudar este
cenário se torna complicado, pois a falta de vontade não cria meios para que a
situação se transforme. É incrível, como o desejo de morte é inevitável, pois
morrer aparenta ser a forma mais fácil para se livrar do tormento que a vida se
transformou. Desistir de lutar passa a ser a maneira mais imediata do sujeito
acabar com o sofrimento. Qualquer pessoa que se disponha a ajudar e repelida.
Afinal, quem pediu ajuda? Nesta perspectiva, quando não se tem mais esperança
de dias melhores, é difícil entender a necessidade de socorro. Por outro lado,
a negatividade é tão enraizada, que estar com pessoas que demonstram bom humor,
se tornam um estorvo. Vem à necessidade de se afastar de indivíduos assim. Indesejável
tê-los por perto! Então, o caminho é desistir. Certo? Não, errado! Que
garantias que se tem que com a morte simplesmente tudo acaba? Quem garante que do outro lado ficará melhor? A ciência prega que nosso corpo é matéria e
assim tudo se deteriora pós-morte e que tudo acaba. Vamos colocar em dúvida
sobre o que acontece depois. Já imaginou que depois que uma pessoa vai desta
pra o outro lado, descobre que tem continuação e sem chance de retornar.
Convenhamos, não se provou ao contrário, de que viramos cinza e só. A meu ver parece um pensamento muito
simplista, pois até hoje ninguém voltou do além para garantir que nada mais
acontece. Concorda que se uma pessoa que desiste de viver e após morte, descobre
que o sofrimento continua, deve ser bem frustrante. Creio que seria melhor não
arriscar, pois é dar um tiro no escuro. Afinal, ninguém conseguiu desvendar os
mistérios depois que se morre. Desta forma, se você se sente incapaz de
enfrentar os conflitos, tente acreditar que a vida ainda poderá lhe trazer boas
surpresas. Agradeça por respirar e por ter o privilegio de estar vivo. Busque
bem lá no fundo motivos para querer continuar, pois enquanto se tem vida é
possível ter alternativas reais, aposte que existe uma luz no final do túnel. Seja
grande, faça as mudanças necessárias para ter vontade de viver, desista de
querer morrer, como se isto fosse a única alternativa, mude o pensamento, com o
tempo descobrirá prazer nas pequenas coisas e motivação para seguir em frente.
Enfim, já dizia a velha frase: “Tudo vale
a pena quando a alma não é pequena”.
Artigo pertinente. Hoje as redes encurtam distancias mas deixam as pessoas mais longe do essencial contato entre pessoas. Isso pode levar a solidão e essa situação é a porta de entrada para coisas negativas.
ResponderExcluirObrigado pelo apoio, confiança no meu trabalho e tua colaboração é muito importante pra mim.
ExcluirIone vou dar um palpite, procura responder no seu blog a perguntas que tõdos os dias vc recebe no seu consultorio, escolha as que mais escuta muitas pessoas naõ podem ir a um/ a psicologa, vc naõ vai ganhar $ das consultas no seu consultório mas veras que o seu blog sera mais frequentado. vou acompanhar
ResponderExcluirObrigado pela sugestão e fico feliz que estará acompanhando. Forte abraço.
ResponderExcluirDiscordo que é melhor não arriscar. A probabilidade de que haja algo mágico nos esperando após a cessação das funções corporais é ínfima. Porém, a probabilidade de que uma vida estragada fique cada vez pior, proporcionando ao sofredor mais vários anos de tortura, é grande.
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